Segundo o jornal “O Globo”, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou o lateral-direito Marcinho, ex-Botafogo, por homicídio culposo pelas mortes de Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima.
O carro que o jogador dirigia estava a 98km/h no momento em que ele atropelou o casal de professores, na noite do dia 30 de dezembro de 2020, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, conforme apontou o laudo de exame de local de acidente de trânsito produzido pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). No local do acidente, a velocidade máxima permitida é de 70km/h.
Logo depois do atropelamento, Marcinho abandonou o seu Mini Cooper na Rua Professor Hermes Lima e não prestou socorro às vítimas, algo que, de acordo com a denúncia, configura um agravante. Em seu depoimento prestado na 42ª DP (Recreio), ele alegou que temia ser linchado, pois era alvo de ameaças da torcida do Botafogo. O defensor também afirma que dirigia em baixa velocidade (60km/h) e que freou ao ver o casal.
A pena prevista para o crime de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, é de dois a quatro anos de prisão, aumentada de um terço quando não há prestação de socorro.
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