Após a estreia em Nova Lima contra o Villa Nova na semana passada, Mohamed respondeu que três semanas seria um prazo para uma cara de time do Galo.
Na partida seguinte, contra o Tombense, o Atlético teve o reforço de alguns atletas titulares como Hulk iniciando, mas já aí, deu minutos aos jovens da base, com quase um terço deles atuando. A vitória foi contundente (3×0) com um gol de letra de Calebe e uma assistência de Neto para Savarino. Os garotos vão “brigar” com Allan, Jair e Tchê Tchê por uma vaga ali, no disputado meio-campo protetor da defesa. Além dele, Guilherme Castilho, muito bem avaliado no Juventude também está na concorrência.
A missão de Mohamed é: ser campeão após um técnico campeão e dar chances à base com uma utópica visão de ser mais leve lançar garotos num time vencedor. Fácil? Nunca será. Já diria o herói:
“Grandes poderes, grandes responsabilidades”.
Não há para Tony, que não é o Stark, qualquer escolha nesse sentido. O “turco” argentino já está no caldeirão. Para conquistar a torcida, além do carisma peculiar, precisará ter repertório de treinos e comando do vestiário. Além disso, conseguir fazer jovens se destacarem num elenco recheado. Porém, a mais linda arte será a sua sobrevivência – Motivar um plantel que ganhou quase tudo e seguir vencendo.
O futebol brasileiro é imediatista e como a vida, resultadista. Porém, não entraremos no mérito agora de preferências entre ganhar uma Copa como em 94, ou perder e encantar como em 82. É lindo dizer sobre competir, mas sobrevive mesmo quem levanta taça.
Mohamed disse que dará minutos proporcionais ao seu time para no dia 20 de fevereiro encarar o Flamengo no “vale nada” da Supercopa do Brasil, mas inteligentemente já pontua a data como importante, ou seja, já entendeu tudo sobre prioridades. Ontem, o Atlético venceu sem dificuldades o Uberlândia por 4×0, com dois jogadores da base iniciando (Vitor Mendes e Calebe) e mais quatro entrando ao longo do jogo (Echaporã, Micael, Castilho e Neto). Além disso, Fábio Gomes, primeiro “condenado” das redes sociais marcou e deu assistência. Deu bom para Tony!
Porém, mais que isso, por mais que um projeto tenha que ter convicções e perder num início de temporada seja plenamente normal, vá perder no Castor Cifuentes e explicar as redes sociais. É melhor não testar.
Para o Turco, o seu sucesso estará no equilíbrio de acertar e dar oportunidades, mas que ele não caia na falácia de que vencer não é importante. A estadia e até o bom dia aqui, passam pela bola no barbante. Tony tem inteligência emocional e já disse que vai aproveitar o que funciona antes de modificar a receita do sucesso. Ou seja, é flexível e perspicaz. Mas não precipite em diagnosticar nada, nem para o bem, nem para o mal.
Pouca gente de fato vê no Brasil: base, rede de esgoto ou educação. Aqui, as conclusões se bastam nas manchetes de jornal.
Ganhou? Então tá tudo legal.
Perdeu? É pau.
Para o turcão da Massa o recado é claro: o que vale não é a construção, aqui ainda somos rasos, na maioria das vezes não passamos da capa de jornal e no Twitter somos o tribunal.
Ganhou? Legal
Perdeu? É pau.
*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10
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