Morreu nesta terça-feira, aos 79 anos, o ex-atacante Jair Bala. Ele tinha sofrido um AVC e não se recuperou. Sua saúde estava debilitada por causa de uma série de problemas pulmonares. O AVC agravou a situação de Bala, que é o maior ídolo da história do América-MG, que prestou homenagem ao ex-jogador (veja vídeo acima).

Dupla Jair Bala (esquerda) e Dário Alegria  fez sucesso com o América em 1971. Bala, o grande ídolo do Coelho, morreu nesta terça-feira, aos 79 anos – Arquivo pessoal

Bala, capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, começou na base do time local, o Estrela. Mas ainda juvenil foi para o Flamengo. No Rubro-Negro, estreou no time de cima em 1960, ficando na Gávea até 1962.  Depois passou por vários times de ponta, como o  Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha e a primeira Academia do Palmeiras (Dudu, Ademir da Guia & Cia).

Mas foi no América-MG que se tornou ídolo. Defendeu o time em duas oportunidades: 1964/65 e 1970/71. Tornou-se o herói do título mais mítico do Coelho: o Mineiro de 1971, conquistado de forma invicta e com Bala como o artilheiro da competição. Isso num torneio com o Cruzeiro de Tostão e o Atlético campeão Brasileiro que tinha Dadá Maravilha e Cia. Após se aposentar, seguiu ligado ao esporte como comentarista esportivo.

Jair Bala, o boa praça de muitas histórias

Jair um personagem  muito querido e animado. E dono de histórias incríveis. O seu apelido já valia um livro. O Bala não era pela sua velocidade, mas por ter levado um tiro acidental quando jovem. A bala se alojou em sua coxa e os medicos não a tiraram, pois poderia ser mais perigoso extrair o projétil do que mantê-la. E o Bala virou seu apelido.

Mais uma: na sua breve passagem pelo Santos, em 1969, foi Bala quem substituiu Pelé logo depois do Rei fazer o gol mil no jogo contra o Vasco, no Maracanã.

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