O futebol perdeu mais um de seus icônicos personagens. Durval de Moraes, o “Mão de Onça”, morreu aos 92 anos em Itu, no interior de São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) e um infarto. Ele foi enterrado nesta quinta-feira (21) na mesma cidade do interior paulista, onde viveu seus últimos anos e deixa seis filhos.
Mão de Onça tornou-se uma lenda ao ficar conhecido mundialmente por levar o gol mais entre os 1.281 anotados por Pelé. O próprio Rei do Futebol chegou a afirmar isso. Curiosamente, se despede da vida quase um ano após o maior jogador de todos os tempos.
Em sua carreira no futebol, passou por grandes clubes, como São Paulo e Atlético-MG, além de Primavera-SP e o Clube Atlético Ituano. O C.A.I., inclusive, deu as cores rubro-negras ao adversário da época, o Ituano Futebol Clube de hoje, que tinha o nome de Ferroviário Atlético Ituano na década de 60.
Mas foi no Juventus-SP que Mão de Onça ganhou fama. Afinal, na derrota por 4 a 0 para o Santos, em 2 de agosto de 1959, ele teve participação direta em uma obra de arte de Pelé. A partida estava 3 a 0 quando, na altura da meia-lua, o Rei do Futebol deu quatro dribles de lençol para encobrir três marcadores em sequência, além de Mão de Onça, e anotar o gol de placa. A partir desse lance, aliás, Pelé passou a festejar dando socos no ar, sua marca registrada.
A pintura rendeu uma estátua de Pelé na Rua Javari, casa do clube do bairro da Mooca. Aliás, Juventus e Ituano prestaram homenagem a Mão de Onça, que sofreu oito gols do Rei ao longo de sua carreira.
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