Morreu, na noite desta quinta-feira (21), a ex-jogadora Walewska , aos 43 anos, em São Paulo. As circunstâncias da morte ainda não foram divulgadas.

Campeã olímpica com a Seleção de vôlei na Olimpíada de Pequim-2008, ela estava aposentada desde o fim da temporada 2021/2022. A ex-central também faturou o bronze nos Jogos de Sydney, em 2000.

Nesta semana, Walewska compareceu a uma série de eventos na capital paulista. Ela esteve, inclusive, no centro de treinamento do Palmeiras e conversou com o técnico português Abel Ferreira. Durante a visita, houve trocas de livros e elogios.

Abel Ferreira e Walewska se encontraram no CT do Palmeiras – Foto: Reprodução Instagram

Walewska em visita ao CT do Palmeiras nesta semana- Foto: Reprodução Instagram

Nas redes sociais, a última postagem dela foi sobre uma palestra no Colégio Santa Cruz, em São Paulo, nesta tarde. Ela falou com adolescentes sobre a carreira, contando fatos retratados em sua biografia.

“Deixar um legado, uma marca, a minha assinatura no mundo! Trabalhei duro nos últimos 30 anos e acredito que consegui gravar meu nome no esporte do meu país. Agora, é chegado o momento de deixar minha marca em outras redes”.

“Por isso, tem sido importante trabalhar a minha marca pessoal, tanto aqui nas mídias sociais quanto fora delas. Nossa imagem é como o mundo nos enxerga. E minha vontade é que você conheça outras tantas facetas da minha história, o que me faz feliz e como eu ainda posso contribuir com o mundo. É o legado para além das quadras que passo a construir a partir de agora. Conto ocm você. Vem comigo?”, escreveu a ex-jogadora.

Abel Ferreira comenta morte de Walewska após derrota do Palmeiras

Durante a coletiva de imprensa após a derrota do Palmeiras para o Grêmio, nesta quinta, pelo Brasileirão, Abel Ferreira comentou sobre a morte da ex-jogadora.

“Quando me disseram não acreditei, fiquei incrédulo. É duro. Conversei com ela e foi espetacular. Por uma hora trocamos ideias e experiências dela na Espanha, Itália, Brasil, Rússia. Perguntei como foi a transição de passar do profissional e deixar de jogar vôlei. Ela disse que queria no podcast fazer a transição. Foi uma partilha e aprendizagem. A sensação que eu fico é que parece que não é verdade. Receber uma notícia dessas me faz pensar sobre o significado da vida. Infelizmente, quando falamos da morte, penso qual é a missão enquanto homem, pai , filho. E, ao receber uma notrícia dessas, você questiona se vale a pena ficar longe da família.”

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