O Ministério Público Federal (MPF) denunciou Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, por gestão fraudulenta e envio indevido de recursos ao exterior. Além do mandatário do Fla, o MPF acusou outras quatro pessoas, que teriam dado um prejuízo de R$ 100 milhões em fundos de pensões de funcionários de estatais, entre 2011 e 2016. Se ele for condenado, pode pegar de 3 a 12 anos de prisão.

Landim foi eleito presidente do Flamengo em dezembro de 2018 – Alexandre Vidal / Flamengo

A ação tramita na 10ª vara da Justiça Federal. Landim é engenheiro na área de petróleo e atuou, entre outras, em empresas públicas ligadas ao produto, como o Fundo de Investimentos em Participações (FIP) Brasil Petróleo 1, que captou recursos da Funcef (aposentados da Caixa), Petros (da Petrobras) e Previ (do Banco do Brasil). Ele também chegou a ser presidente da Petrobras Distribuidora.

Além de presidente do Flamengo desde 2019, Rodolfo Landim foi nomeado, no início desta semana, pela Justiça, como um dos interventores da CBF após a eleição de Rogério Caboclo ser anulada pela mesma. Ele tem até o dia 3 de agosto para dizer se aceita ou não a missão.

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