Flamengo

Mundial de Clubes de Doha é motivo de orgulho para o Flamengo

Um momento emblemático está completando um ano nesta segunda-feira. A decisão do Mundial de clubes em que o Flamengo, de técnico Jorge Jesus,  perdeu por 1 a 0 para o Liverpool, da Inglaterra, dos astros Salah e Mané, em Doha, no Catar. Tá, a lembrança pode ser dolorosa, certo? Nem tanto. Pelo menos para rubro-negros testemunhas oculares da história. O vice de futebol Marcos Braz relembrou a data com um vídeo nas redes sociais (veja abaixo). E para  o contador Ricardo Fraga, de 57 anos, não há choro, nem vela. Com uma objetividade matemática, ele afirma que a partida seria uma decepção apenas se o time rubro-negro saísse do campo goleado.

“O Mundial foi uma festa. É claro que queríamos ser campeões. E poderíamos ter sido se o Lincoln não perdesse o gol de empate e se o Jorge Jesus não tirasse o Everton Ribeiro e o Arrascaeta, nossos armadores. Mas não houve tristeza. Ficaríamos mal se o time tivesse tomado uma goleada. Perdemos para uma grande equipe que jogou mais inteira do que nós. Os ingleses só jogaram umas 40 partidas. Nós,  80. Eles mesmos estavam mais interessados em vencer a Champions League”, sustenta Ricardo, que ganhou do seu chefe de presente a passagem e a hospedagem em Doha.

 

Torcedor  rubro-negro Ricardo Fraga na final da Libertadores em Lima  – Arquivo Pessoal

 

Conhecidíssimo nas arquibancadas do Maracanã e de outros estádios pelo Brasil por usar um chapéu com um urubu, símbolo do Flamengo, Ricardo avalia que conquistar a Libertadores, em Lima, na vitória por 2 a 1, de virada, sobre o River Plate, da Argentina, teve mais valor.  Foi como vencer a Champions, para os ingleses.

“A gente esperou por isso durante 38 anos, estávamos perdendo o jogo e,  aos 30 minutos, ninguém mais acreditava sequer no empate quanto mais na virada. Aí, vieram os dois gols do Gabigol. Foi maravilhoso”, conta ele,  que também esteve presente na decisão.

Mas a história de Ricardo nas decisões do Flamengo é mais antiga. Remonta à final da Libertadores de 81. Também conhecido como Ronaldinho pelos gols que fazia na juventude nos campos de pelada de Niterói e pelo corte de cabelo estilo Fenômeno, ele esteve presente nas duas. Sim, o contador estava no Estádio Nacional, em Santiago, naquela guerra em que o lendário Flamengo, de Zico, Adílio e Júnior, perdeu para o Cobreloa por 1 a 0. E depois, na conquista do título com os 2 a 0, no icônico Estádio Centenário de Montevidéu.

“Eu tinha 17 anos. Minha família fez uma vaquinha e minha mãe fez uma prestação para eu poder viajar. Mas foi uma conquista incrível. Perdi provas finais no Colégio Pedro Segundo, mas valeu cada centavo ganho. Depois, arrumei um emprego para ajudar a pagar. Costumo dizer que o Flamengo foi o responsável por eu ter começado minha vida profissional”, contabiliza ele sem fugir da pergunta que todos fazem para aqueles que acompanharam o Flamengo dos anos 80. Quem é melhor? O time do Zico ou o de Jorge Jesus?

“Pelo número de conquistas, a equipe de 2019 é praticamente imbatível, mas jogador por jogador, o de 81 foi melhor”, concluiu Ricardo.

 

Editor Jogada 10

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