O Botafogo conseguiu, na noite da última quarta-feira (22), uma vitória importante na Justiça: a centralização das dívidas cíveis, que são basicamente com o governo, como impostos, por exemplo. Assim, todas as execuções contra o clube. Na última sexta-feira, o Botafogo solicitou ao Tribunal de Justiça pela centralização dessas dívidas, o que nada mais do que pedir que os débitos sejam pagos em forma de “fila” invés de tudo junto.

Com a centralização das dívidas, o Botafogo fugiu do Regime Especial de Execução Forçada, mas como o clube não teria condições de pagar tudo de uma vez, acabaria tendo seus bens penhorados, a grande responsável pela crise financeira do clube.

Jorge Braga é o CEO do Botafogo e responsável por transformar a instituição em clube-empresa –   Vitor Silva/Botafogo.

A conquista do Glorioso foi obtida graças à nova lei do clube-empresa, que permite isso e entrou em vigor no mês passado. O CEO do clube, Jorge Braga, vibrou muito com a decisão judicial, que, segundo ele, permite um respiro financeiro ao Glorioso.

“Eu me dirijo à torcida gloriosa. É com muita satisfação que dou a notícia que mais um passo importantíssimo na equalização das dívidas do Botafogo foi dado. O Botafogo entrou no Tribunal de Justiça do Rio solicitando a centralização do pagamento de dívidas e a suspensão das penhoras de todas as dívidas cíveis, o que foi aprovado no TJ. É um passo importantíssimo para aumentar a gestão do Clube, a ordenação do nosso dia a dia e eu queria de dividir essa notícia com vocês. Estamos a passos firmes, calculados e seguros caminhando para equalizar e resolver a dívida existente. Muito obrigado.”, comentou Braga, em entrevista à ‘Botafogo TV’.

Processo semelhante com as dívidas trabalhistas

Em paralelo a isso, o Botafogo também pediu a centralização das dívidas trabalhistas, que giram na casa dos R$ 100 milhões. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, porém, ainda não se manifestou.

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