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O Atlético estreou na quarta-feira (26), no Campeonato Mineiro, em busca de um desejo antigo: o tricampeonato. O últimos dois tris formaram o hexacampeonato em: 78/79/80 e 81/82/83. Aquele timaço de Éder, Reinaldo e companhia ainda detém a maior sequência de títulos após o profissionalismo do futebol de Minas Gerais.

O jogo contra o Villa, além de marcar a rivalidade mais antiga dos clubes em atividade em Minas, deu início à trajetória do argentino Antônio Mohamed no comando do atual campeão brasileiro. Assim como na estreia de Sampaoli, o campo apertadinho do Castor Cifuentes também inibiu manifestações mais claras sobre ações e personalidade, as câmeras de TV ficavam longe do banco de reservas e não deu ainda para ver os trejeitos e manias de Tony na área técnica.

Minutos proporcionais para o elenco

A partida ficou empatada em 1×1 e para o jogo deste sábado o Galo mesclará o elenco. Na partida contra o Tombense, às 16h30 no Independência, Hulk deve ser uma das novidades do Atlético, que adotará uma medida de proporcionalidade no elenco. Ou seja, os jogadores terão minutos similares até a data da final da Supercopa do Brasil contra o Flamengo, no dia 20 de fevereiro.

E sobre a estreia ?

Falar algo além de transmitir a realidade de que o Atlético empatou em 1×1, com seu time reserva iniciando a peleja contra o Leão do Bonfim num campo de piso irregular e apertado, logo após uma temporada desgastante, para apenas tecer conclusões midiáticas seria covarde e irresponsável. Na verdade, hipérboles para o bem ou mal só valeriam para um chilique ou manchete de tabloide. Não há conclusões, tudo está na introdução e nas reticências…

O que a torcida quer é ver a evolução do elenco, se possível, aproveitando com harmonia e sobriedade os jovens Sávio, Calebe, Guilherme Castilho, Echaporã, Luiz Filipe, Felipe Felício e Vitor Mendes, mas mantendo Nacho e Hulk com o instinto vencedor a contagiar os seus colegas.

Hoje tem jogo do campeão brasileiro com um elenco qualificado e um novo comandante. Há que se agir com trabalho e brilho nos olhos, mas há sempre que se esperançar.

*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10

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