Eterno presidente de honra Mangueira (de 2013 a 2021) e vascaíno ilustre, Nelson Sargento é um dos maiores nomes da história do samba brasileiro. E neste 25 de julho, o ilustre artista completaria 100 anos. Para celebrar o marco, o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor vai realizar uma Missa em memória ao artista e pretende homenageá-lo ao iluminar o monumento em verde e rosa, nas cores da Estação Primeira.

Dessa forma, a celebração contará com os filhos Ronaldo Mattos, Rosemar Mattos e José Geraldo Mattos, as netas, Cíntia Brasil, Thais Mattos e Suelen Souza, os bisnetos, Rian Souza, Lorrana Souza, Ágatha Sofia “Bombom de Mangueira”, Thaylla Mattos, e a nora, Lívea Mattos. Representantes do Cruz-Maltino e da Mangueira também estarão presentes.

Nelson Sargento, um dos maiores sambistas de todos os tempos, com a camisa do Vasco – Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco

Além disso, Ronaldo Mattos e Lívea Mattos, filho e nora do mestre, irão apresentar o projeto cultural Samba! Agoniza mas não morre – Nelson Sargento 100 anos. Serão, ao todo, quatro shows gratuitos que exaltam a obra do eterno sambista e clássicos como “Falso amor sincero” e “As Quatro Estações”.

Amor pelo Vasco

Além do amor pelo samba, Sargento também era apaixonado pelo futebol e fazia questão de estampar a cruz de malta em seu peito. O artista declarou seu amor ao clube carioca na canção “Casaca, Casaca”, que destaca a luta do Cruz-Maltino contra a discriminação de negros e pobres no futebol.

“Vasco da Gama, baniu o preconceito, em nome do direito, dando razão a razão; Formando, atletas de escola, na regata e no futebol, o seu nome está presente (…)”

Apesar da idade avançada, o cantor e compositor fazia questão de estar presente nas partidas e acompanhar o clube do coração. Afinal, ele seguia a instituição desde quando tinha apenas 10 anos (1934), antes mesmo de servir ao Exército e construir uma carreira de sucesso no mundo da música.

Como sambista, conviveu com veteranos como Carlos Cachaça, Saturnino, Aluisio Dias, que o ensinou a tocar violão, Babaú e Cartola. Ele, então, virou guardião da memória do mestre e guardava as composições de Cartola na cabeça. Além de se transformar em parceiro de um dos maiores compositores da história da Mangueira. Ao longo da sua vida, Sargento compôs mais de 400 composições

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