De zero a cem em poucos segundos. Essa parece ser uma sina no Flamengo, para o otimismo ou o pessimismo. Há pouco mais de uma semana, a empolgação para o Mundial de Clubes, em Marrocos, estava estampada em cada rosto e em cada postagem do torcedor rubro-negro. Afinal, todos achavam possível vencer o Real Madrid numa possível final e chegar ao tão sonhado bi, o grande objetivo desta temporada.
Entretanto, bastou a derrota por 4 a 3 para o Palmeiras na decisão da Supercopa do Brasil para as críticas ao trabalho do técnico Vítor Pereira surgirem com muita intensidade. É verdade que o Flamengo não fez um bom jogo – longe disso. Assim, o time deixou muitos espaços no meio-campo, situação agravada pela ausência do menino João Gomes, recentemente negociado.
Defensivamente, os problemas foram excessivos: nas laterais, na dupla de zaga e no gol. Santos foi alvo de muitas reclamações, com os torcedores apontando falhas em pelo menos dois gols. Além disso, as substituições do treinador também foram muito questionadas.
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Elenco do Fla é o mais caro enviado pelo Brasil ao Mundial
Na vitória de 1 a 0 sobre o Boavista, lanterna do Carioca, nesta quarta-feira, a equipe também sofreu para chegar ao gol, mesmo diante de um adversário frágil. Apesar de a partida ser somente uma espécie de treino antes da estreia no Mundial, o rendimento não empolgou. Natural pelo fato de a cabeça estar em outra competição.
A verdade é que pisaram no freio do otimismo em ‘atropelar’ o Real Madrid e aceleraram o pessimismo em duvidar da classificacao à decisão. Na semifinal, o Flamengo terá pela frente o vencedor do duelo entre o Al Hilal, da Arábia Saudita, e o Wydad Casablanca, do Marrocos. Nem tanto nem tão pouco. O elenco rubro-negro é o mais caro já enviado pelo Brasil ao Mundial de Clubes e tem, sim, condições de brigar pelo título. É o favorito? Não. Mas, concentrado, pode chegar. E só não afundar o pé no pedal do pessimimo e não acelerar demais o do otimismo.
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