Após ser dispensado no primeiro dia de julgamento em Barcelona, o atacante do PSG, Neymar, prestou depoimento falando sobre à Justiça espanhola nesta terça-feira (18). O jogador vem sendo julgado após a DIS processar o atleta por conta da sua transferência para o Barcelona, em 2013.
No início de seu depoimento, o craque do PSG acabou sendo questionado sobre o processo que o fez escolher jogar no clube catalão. Além disso, o atacante respondeu sobre sua assinatura de um acordo ainda nos tempos de Santos. Neymar afirmou que toda a negociação acabou sendo conduzida por seu pai e empresário.
“Não participei da negociação. Sempre meu pai que cuidou. E sempre será. E eu assino tudo que ele me manda”, disse Neymar, em seu depoimento na justiça.
Em seguida, o pai do jogador confirmou a fala do filho, de quem também é empresário. Neymar pai disse que queria o jogador pensando apenas em ”jogar futebol” e que ele ”sempre confiou” em sua gestão.
“Ele nunca participa de negociações. Isso não quer dizer que ele é alienado, pelo contrário. Nós fazemos a vontade dele. Nós trabalhamos. Criamos uma proteção com advogados tributários, comerciais, civis, para poder dar segurança não apenas para Neymar, mas para toda a família”, falou o pai de Neymar.
O atacante da Seleção Brasileira ainda acabou sendo questionado se havia outros interessados na sua contratação, além do Barcelona. O jogador respondeu apontando que sabia dos rumores e que havia outros clubes que o desejavam, mas que sempre teve o sonho de jogar no Barcelona e que seu coração pedia o Barça.
“Eu sabia dos rumores de outros clubes, mas meu sonho era assinar pelo Barça e em 2013 decidi ir para o Barça e deixar o Santos. Tive opções de muitos clubes, mas meu sonho sempre foi jogar no Barça, desde criança queria jogar lá e sempre sigo meu coração. Lembro-me que tinha o Real Madrid para ir e não me lembro de outros. No último momento foi Madrid ou Barça, mas o meu coração fez-me ir para o Barça”, falou o jogador.
A venda de Neymar pelo Santos ao Barcelona aconteceu em maio de 2013 por 17,1 milhões de euros. Este foi o valor pago pelo clube catalão ao brasileiro. A empresa DIS possuia 40% dos direitos econômicos do atleta. Uma empresa ter um percentual do jogador era uma modalidade de negócio permitida na época, mas acabou proibida pela Fifa em 2016. Por essa fatia, a empresa recebeu 6,84 milhões de euros.
Algum tempo depois, o próprio Barcelona revelou que a transação custou 57 milhões de euros. Os 40 milhões que apareceram na negociação acabaram sendo direcionados para uma outra empresa, de domínio do atacante brasileiro. Uma outra investigação constatou que o total da transação foi ainda maior: 86,2 milhões de euros.
Na ação, a DIS argumenta que estas foram manobras feitas para reduzir o valor de sua fatia do negócio. Se os valores acabarem sendo confirmados, a empresa teria direito a 34,5 milhões de euros.
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