Expulso no último sábado (3), na “final” antecipada do Campeonato Francês, contra o Lille, o atacante Neymar chegou ao quarto cartão vermelho em quatro temporadas pelo Paris Saint-Germain. Números preocupantes para um atacante que ainda pode aumentar a sua média em 2020-21. O comportamento do astro brasileiro deixa os franceses bem preocupados e de sobreaviso diante da possibilidade de um novo destempero do jogador, alvo fácil da provocação de rivais. Desde o início de 2020, Neymar é o atleta que mais foi expulso na Ligue 1.
Em pouco mais de um ano, Neymar acumula três expulsões. A sequência começa no dia 23 de fevereiro de 2020, pouco antes da pandemia do novo coronavírus. Na vitória do PSG sobre o Bordeaux por 4 a 3, ele foi mais cedo para o chuveiro por conta de uma falta mais dura. No dia 13 de setembro do mesmo ano, acabou levando o vermelho por bater boca com Álvaro González, do Olympique de Marselha, a quem acusa de racismo. No sábado, na derrota para o Lille por 1 a 0, o brazuca levou dois cartões amarelos por reclamação. No vestiário, ainda se desentendeu com Djaló, também expulso.
A primeira expulsão de Neymar no PSG já tinha se perdido no tempo, bem antes de fevereiro do ano passado. Em 2017, contra o Olympique de Marselha, o camisa 10 recebeu dois amarelos por perder a cabeça e reclamar insistentemente da arbitragem, que, segundo ele, não tinha punido corretamente os seus marcadores.
Para a imprensa europeia, Neymar se envolveu na “enésima birra”. Na França, as críticas publicadas foram ainda mais acentuadas.
“Seu comportamento era terrível. Em encontro crucial para o título de campeão da França, Neymar tinha 13 anos. A maturidade de um júnior e a imprudência tática da criança que faz apenas o que lhe agrada”, destaca a revista “France Football”.
Com a derrota para o Lille, o PSG ficou na segunda colocação do Francês, três pontos atrás do adversário deste fim de semana. O próximo compromisso da equipe de Neymar será na quarta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Champions League, contra o Bayern de Munique, na Allianz Arena, na Baviera.
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