No clássico de Manchester, United encerra sequência de 21 vitórias do City

A desvantagem na classificação ainda é enorme, mas o Manchester United ganhou moral na disputa do campeonato inglês ao vencer o clássico contra o rival, Manchester City, neste domingo, na casa do adversário. Bruno Fernandes e Shaw marcaram os gols dos Red Devils, que com a vitória diminuíram a diferença de pontos entre líder e vice-líder para 11 pontos.

A derrota encerra também a incrível sequência do City de 21 vitórias consecutivas, a maior de um time inglês na história, incluindo todas as competições disputadas pelo time. Na próxima rodada, o líder do campeonato inglês visita o Fullham, enquanto o United recebe o West Ham.

Partida cheia de rivalidade, o clássico começou a todo vapor. Com menos de um minuto de bola rolando, Martial foi derrubado na área por Gabriel Jesus. Bruno Fernandes cobrou a penalidade, abrindo o placar. Mesmo com a vantagem, o United sufocava o City e quase ampliou em chances com Shaw e Rashford. Só aos 25 o time azul conseguiu se organizar e chegar ao ataque em um chute de Zinchenko, que foi defendido pelo goleiro Henderson.

Tentando se recuperar do pênalti cometido, Gabriel Jesus exagerava na individualidade, mas teve chance de se redimir aos 45, mas não alcançou por pouco chute cruzado de Mahrez.

No início do segundo tempo foi o City quem quase marcou com menos de um minuto. Gabriel Jesus fez jogada de pivô e Rodri mandou na trave. Na sequência veio o golpe de misericórdia do United. Em contra-ataque rápido, o lateral-esquerdo Shaw partiu da defesa e tocou para Rashford, fazendo a ultrapassagem. O defensor recebeu na área e bateu cruzado para ampliar o marcador.

O gol desnorteou completamente o City, que passou a errar tudo, protagonizando lances bisonhos como uma furada de Sterling e um chute de Gundogan que saiu pela lateral. Nem o técnico Pep Guardiola escapou, se envolvendo em uma discussão com o técnico do United, Solskjaer. Em campo os Red Devils tocavam a bola com tranquilidade e caso houvesse torcida no estádio, certamente se ouviriam os gritos de ‘olé’. Assim foi até que o árbitro apitasse o final da partida.