Sem jogar ou treinar desde maio de 2019, Rodolfo é aguardado nesta segunda-feira (18) no CT Carlos Castilho para se juntar ao elenco do Fluminense. O goleiro de 29 anos conseguiu na última semana a diminuição de sua suspensão por doping e foi liberado para voltar a atuar. Entretanto, seu futuro ainda está indefinido.

Goleiro Rodolfo em treino do Fluminense em 2019
Goleiro Rodolfo pode voltar a treinar no Fluminense – MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC.

Com contrato até o fim de 2021, Rodolfo retorna como última opção no elenco tricolor, atrás de Marcos Felipe, Muriel e João Lopes. Por isso, a diretoria tricolor conversará com seus representantes para determinar o que será feito para a próxima temporada, que começa em março, já que ele não pode jogar o Brasileirão e, no momento, não está nos planos.

“Ele sabe das dificuldade de voltar a jogar. Mas é nosso dever como instituição reintegrar esse rapaz, que será muito bem-. Ele poderá estar nas próximas competições ou o seu representante pode buscar outros clubes porque tem outros goleiros na frente aqui”, disse o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, em entrevista na semana passada.

Desde a suspensão de três anos imposta pela Conmebol (que caiu para dois anos e, agora, o goleiro foi liberado), o Fluminense suspendeu o contrato, mas seguiu pagando uma pequena parcela dos vencimentos  (20% ou 25%, segundo Mário).

Entretanto, na semana passada, o Tribunal da Conmebol, seguindo nova orientação da Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês), liberou Rodolfo.

Relembre o caso do goleiro do Fluminense

Rodolfo foi pego no exame antidoping do dia 23 de maio, quando o Fluminense venceu o Atlético Nacional (COL) por 4 a 1 no Maracanã, pela Copa Sul-Americana. Ele estava na reserva. Em seu organismo foi encontrada a substância benzoilecgonina, um metabólico da cocaína. O goleiro foi suspenso imediatamente e nunca mais jogou.

Por ser reincidente, ele pegou inicialmente a pena de três anos de suspensão a partir de 23 de maio, mas conseguiu a redução. Antes, ele já fora suspenso por dois anos em 2012 quando defendia o Athletico-PR, também por ter sido pego no antidoping por cocaína. Na época, ele admitiu ser dependente e chegou a falar sobre o assunto em sua apresentação ao Fluminense, em 2019.

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