Foi com emoção. Nos pênaltis, o Olimpia conseguiu uma reviravolta histórica, derrotou o Fluminense e garantiu a vaga na fase de grupos da Libertadores. Após perder o jogo de ida por 3 a 1, o time paraguaio venceu por 2 a 0, nesta quarta-feira (16), no Defensores del Chaco, e levou a decisão para as penalidades. Algoz tricolor em 2013, o “Rei de Copas” aprontou novamente e venceu nas penalidades por 4 a 1, jogando os tricolores para a Sul-Americana.

Atuações do Fluminense contra o Olimpia: quem foi bem, quem foi mal

Felipe Melo reclama com a arbitragem durante a partida. Fluminense perdeu para o Olimpia por 2 a 0 no tempo normal e nos pênaltis por 3 a 0 – Divulgação / Fluminense

PRIMEIRO TEMPO

Olimpia e Fluminense inverteram os papéis do jogo de ida, no Nilton Santos. Em vantagem no placar agregado, o Fluminense entrou com a proposta de aproveitar os contragolpes para tentar carimbar a classificação à fase de grupos da Libertadores. E a tática poderia ter dado certo se o gol de David Braz, aos sete minutos, não fosse anulado equivocadamente. O árbitro chileno Roberto Tobar alegou que o zagueiro tricolor colocou a mão na bola na jogada.

O Olimpia, por sua vez, teve o controle da posse de bola e levou mais perigo. O time paraguaio quase abriu o placara aos 18 minutos, quando Gamarra ficou com uma sobra na área e ficou cara a cara com Fábio. O goleiro tricolor salvou o Fluminense também aos 29, em chute de fora da área do zagueiro Salcedo. Mas o Flu não resistiu a pressão e cedeu aos 35. Alejandro Silva escapou da marcação de Cris Silva e escorou para Recalde, no meio da área, marcar.

No fim do primeiro tempo, o Fluminense esboçou uma reação. A melhor oportunidade tricolor surgiu aos 41 minutos, quando Arias roubou a bola e serviu Cano, mas o goleiro Olveira espalmou para o canto e salvou o Olimpia. O atacante argentino tentou mais uma vez, aos 45, mas não levou tanto perigo.

Recalde marcou o primeiro gol do Olimpia na vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense – NATHALIA AGUILAR/AFP via Getty Images

SEGUNDO TEMPO

O panorama não mudou na etapa final. O Olimpia seguia com a posse de bola e levava mais perigo. Gamarra, novamente numa sobra pela esquerda, quase ampliou o placar, aos 11 minutos. Salcedo, aos 13, aproveitou o rebote e quase marcou com desvio, mas Fábio estava atento e defendeu. O Fluminense teve o contragolpe sonhado aos 20, mas Gabriel Teixeira, cara a cara com o goleiro Olveira, perdeu a chance de definir a partida.

Os minutos finais da partida no Defensores del Chaco teve muito drama e emoção. Aos 34 minutos, Nino foi expulso após fazer falta em Paiva, que iria entrar cara a cara com Fábio, na entrada da área. O Fluminense abriu mão do ataque de vez e se dedicou a tentar segurar a vantagem. Mas não adiantou. Aos 43, após cruzamento na área, González encontrou Paiva, que marcou o segundo. Por pouco, Camacho não marcou o terceiro, aos 46, mas David Braz salvou em cima da linha.

PÊNALTIS

Na disputa de pênaltis, Olveira defendeu as cobranças de Willian e Felipe Melo. André foi o único tricolor a converter uma cobrança. Já o Olimpia converteu com Quintana, Camacho, Ortiz e Derlis González, e venceu a disputa por 4 a 1.

OLIMPIA 2 X 0 FLUMINENSE (4 a 1 nos pênaltis) – FASE PRELIMINAR DA LIBERTADORES
Data e horário: 16/03/2022, às 21h30
Local: Estádio Defensores del Chaco, Assunção, Paraguai
Olimpia: Olveira; Otálvaro, Salcedo, Alcaraz e Gamarra (Walter González, min. 38’/2ºT); Marcos Gómez (Luís Zárate, min. 38’/2ºT), Ortíz, Alejandro Silva (Paiva, min. 8’/2ºT) e Fernando Cardozo (Quintana, min. 38’/2ºT); Derlis González e Recalde (Camacho, min. 26’/2ºT). Técnico: Júlio Cáceres
Fluminense: Fábio; Nino, Felipe Melo e David Braz; Calegari (Pineida, min. 40’/2ºT), André, Martinelli, Jhon Arias (Gabriel Teixeira, min. 19’/2ºT) e Cris Silva; Luiz Henrique (Willian, min. 16’/2ºT) e Cano (Luccas Claro, min. 42’/2ºT). Técnico: Abel Braga
Árbitro: Roberto Tobar
Assistentes: Christian Schimann e Claudio Rios
Gols: Recalde, aos 35′ do 1ºT (1-0); Paiva, aos 43′ do 2ºT (2-0)
Cartões amarelos: Ortíz, Fernando Cardozo, Olveira, Marcos Gómez e Salcedo (OLI); David Braz e Cris Silva (FLU)
Cartões vermelhos: Nino (FLU)
Público: 40.000 pagantes
Renda: R$ 1.421,870,00

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