Futebol Internacional

Nos pênaltis, Inter Miami, com a estrela de Messi, vai à final da Copa dos EUA

Nunca duvide da capacidade de Messi. Mesmo quando o craque joga bem abaixo do que conhecemos, faz a diferença. Em jogo incrível, com muitas reviravoltas, o Inter Miami venceu nos pênaltis o Cincinnati e está na final da Copa dos Estados Unidos. O duelo desta quarta-feira (23/8), no TQL Stadium, em Cincinnati, foi dramático. O time da casa abriu 2 a 0 – Acosta e Brandon Vázques. Mas o Inter tinha Messi. Mesmo vivendo de lampejos, o craque deu duas assistências para gols de Campana, o segundo nos acréscimos, aos 52 minutos. Na prorrogação, Martínez virou o jogo para o time visitante, mas Kubo empatou no fim: 3 a 3. Nos pênaltis deste jogo que teimava em não acabar, Inter 5 a 4. Hagglund perdeu a cobrança.

Assim, o Inter Miami segue com a chance de conseguir um lugar na Liga dos Campeões da Concacaf (quem leva o caneco garante  a vaga). E Messi segue invicto desde a sua estreia no time americano. Antes, em sete jogos, o melhor do mundo somou cinco vitórias e dois empates, além do título da Leagues Cup.

 

Messi dá duas assistências para Campana e leva Inter Miami de uma eliminação iminente para a prorrogação. Seu time vence nos pênaltis e vai à final – Foto: Hector Vivas/Getty Images

Messi? que nada, Viva Lucho Acosta!

O Inter Miami estava com seus astros: Messi, Busquets e Jordi Alba. Também tinha o brasileiro Jean Motta. Mas não viu bola no primeiro tempo contra um rival com poucos jogadores conhecidos mundialmente. Bem mais encaixado em campo, o Cincinnati criou as melhores oportunidades e chegou ao gol, aos 18, numa jogada inusitada. Acosta avançou, tentou triangulação com o companheiro, mas a zaga do Inter Miami, em vez de cortar, rechaçou mal e deu um passe para o mesmo Acosta dominar. O baixinho ex-Boca, marcado por dois, chutou para o gol. A bola bateu na trave antes de entrar.

Lucho Acosta argentino camisa 10 do Cincinnati, celebra seu gol, que abriu o placar sobre o Inter Miami do compatriota Messi  – Foto:  Andy Lyons/Getty Images

Pouco depois, o atacante gabonês Boupendza fez um gol de placa – dominando um lançamento e, sem deixar a bola cair no chão, encobriu o goleiro Callender, do Inter Miami. Pena que ele estava impedido e o tento não valeu. Assim, o time da casa foi para o intervalo vencendo por um magro 1 a 0, resultado injusto.

Messi tá morto? Vai acreditando…

A situação ficou ainda melhor para o Cincinnati quando, aos oito, Messi perdeu a bola e fez o rival iniciar um contra-ataque. Após jogada pela direita, Brandon Vázquez recebeu desmarcado na entrada da área, bateu cruzado e fez 2  a 0 para os donos da casa.

O Inter não se encontrava. Mas tinha os lampejos de Messi. Aos 24, o craque cobrou falta pela esquerda na cabeça do equatoriano Campana, que diminuiu o placar para 2 a 1. Isso colocou fogo no jogo, que passou a ser lá e cá. Kubo fez um gol para o Cincinnati  (bem anulado, a bola bateu na mão) e o goleiro Callender evitou pelo menos dois gols certos. Já o Inter Miami teve chances, mas o jogo corria para o fim quando, aos 52 minutos (iria até os 53) Messi cruzou …na cabeça de Campana: 2 a 2.

Tempo-extra

Veio a prorrogação e aos três minutos, numa saída errada do Cincinnatti, a bola chegou até o venezuelano Martínez, que chutou e virou o placar para o Inter Miami. Só que o jogo estava elétrico e aberto. A sorte, então, pendeu para o lado do Cincinnati aos 11 da etapa final. Kubo recebeu na área, pela esquerda, cortou a marcação e chutou para fazer belo gol. Assim, 3 a 3 e decisão nos pênaltis. Aí, Hagglund perdeu para o time da casa. E  … Messi em nova final. Enfrentará Houston Dynamo ou Real Sat Lake na decisão.

Nos pênaltis, Inter 5 a 4

Para o Cincinnati: Kubo, Árias, Santos, Miazga marcaram; Callender defendeu a cobrança de Hagglund
Para o Inter Miami: Messi, Farias, Ruiz, Martínez e Cremaschi marcaram

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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