O ano de 2020 deixou o esporte mais triste…

O tenebroso ano de 2020 também ficará marcado pela morte de dois gênios do esporte e pelo fim da caminhada de um artilheiro que virou sinônimo de glória na Itália e causou traumas no Brasil. O americano Kobe Bryant, o argentino Diego Maradona e o italiano Paolo Rossi foram embora, mas deixaram o nome na história de maneira brilhante.

Kobe Bryant era um craque da bola laranja, um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos. O ala-armador que fez fama no Los Angeles Lakers morreu num acidente de helicóptero, aos 41 anos, com mais oito pessoas, entre elas a filha Gianna, de 13 anos. Dono de cinco títulos da NBA e duas medalhas de ouro olímpicas com a seleção dos EUA, Kobe encerrara a carreira em 2016. Era gentil, simpático e admirado até por adversários.

Com a bola nos pés, Maradona assombrou o mundo. Na Argentina, virou nada menos do que deus. Desfilou talento nos gramados e colecionou polêmicas, com opiniões fortes, quase sempre longe do politicamente correto. Era simplesmente impossível ignorá-lo: Maradona nasceu para ser protagonista, fosse dentro ou fora das quatro linhas. Foi embora aos 60 anos, derrotado por uma vida desregrada, em que álcool e drogas se transformaram em adversários fatais.

Paolo Rossi era um artilheiro nato. Na Copa de 1982, na Espanha, com a camisa da Azzurra, fez seis gols, três na traumática derrota da seleção brasileira por 3 a 2, que custou o fim do sonho do título de um time de enorme talento e marcou gerações de torcedores. Ele levou a Itália ao topo do mundo, balançando a rede também nas partidas decisivas com Polônia e Alemanha. O Bambino D’Oro não resistiu a um câncer de pulmão e morreu aos 64 anos.

Se há um conforto para a dor e a tristeza, é o fato de que ídolos são eternos!