Onde você estava no dia 23 de novembro do ano passado? Essa pergunta é praticamente feira a todo rubro-negro apaixonado. Principalmente para Wanderlei Martins Campos, o Lelei. Afinal, ele sabe tanto quanto os jogadores do Flamengo que estiveram em Lima, no Peru, o valor da histórica vitória de virada rubro-negra, por 2 a 1, sobre o River Plate, da Argentina, na final da Libertadores.
Ele não estava no Estádio Monumental de Lima (Peru), local da decisão. Era apenas um dos torcedores do Flamengo da cidade de Rio Pomba, Zona da Mata Mineira, a 250km de Belo Horizonte, mas se sentiu um vencedor tanto quanto Gabigol e companhia.
Dias antes da final, ele havia feito uma aposta um tanto quanto maluca, de tanta convicção que tinha na conquista do título. Ele fechou com um amigo botafoguense, chamado Walmir, que trocaria sua moto Honda por uma moeda de 1 real caso o Flamengo perdesse o título. O resto da história todos conhecem. Uma virada nos minutos finais que valeu o bicampeonato da Libertadores.
“Foi emocionante. Aos 47 minutos do segundo tempo a gente virar aquele jogo. Não estava preocupado com a moto, não. Estava mais preocupado com o Flamengo mesmo. Mas a confiança era muito grande e a gente saiu vitorioso mais uma vez”, explica um aliviado Lelei, um ano depois da conquista.
O amigo botafoguense honrou a aposta e ainda emoldurou a moeda de 1 real para dar a Lelei, que eterniza aquela tarde de 23 de novembro de 2019. Um prêmio mais do que justo para quem não perdeu a fé antes do apito final.
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