Roberto Assaf

O espetáculo do Stade de France

Cravar o vencedor de Liverpool x Real Madrid, no sábado (28), em Paris, é tão difícil como ganhar sozinho na loteria. O fato de ocorrer em campo neutro torna a tarefa definitivamente complicada. Parece que o provável vencedor será sempre escolhido de acordo com o desejo de cada um. Ambos são eternos gigantes na competição e apresentaram poder de reação no atual torneio.

Real Madrid e Liverpool farão um jogo de gigantes na decisão da Champions  –  Gabriel Bouys / AFP via Getty Images

A diferença, no retrospecto na edição de 2021/22,  é que o time inglês sofreu uma única derrota, para a Internazionale, e o espanhol já apanhou quatro vezes, um número exagerado em 12 jogos. Como ambos já perderam em casa, fica ainda mais difícil especular, mas o conjunto da obra mostra que não são invencíveis.

O Liverpool marcou mais gols, 30 a 28, e levou menos, 11 a 14. Mas o Real caiu diante do inexpressivo Sheriff Tiraspol, da Moldávia, em Madri, e tomou quatro em uma só partida, do Manchester City, na Inglaterra.

O time da terra dos Beatles é mais regular, no conjunto da obra, apresentando estilo quase sempre igual, e a equipe espanhola é imprevisível, daí os resultados e gols vez por outra surpreendentes, o que praticamente impede um comentário mais redondo a respeito de sua participação na decisão.

Como fã do futebol, esse que vos escreve não tem qualquer preferência, ou seja, não seria um torcedor de nenhum deles em competição alguma, embora saiba que estarão sempre entre os prováveis ganhadores.

Mas, a propósito das últimas 10 temporadas, o Real ganhou mais, em quatro ocasiões, 2014, 2016, 2017 e 2018, e o Liverpool, apenas uma, 2019. Nesse período, o time espanhol construiu os placares mais dilatados, dois deles com goleadas de 4 a 1, sobre o rival Atlético Madrid, em 2014, em Lisboa, e 4 a 1 sobre a poderosa Juventus, em 2017, em Cardiff City, Gales.

Alguém dirá que os dois clubes não carregam o passado recente para a final em Paris. Verdade. Levam mesmo é o que fizeram ao longo de suas existências. O fato de apresentarem protagonistas das últimas edições, o que permite mais comparações, é apenas mais detalhe para ampliar o equilíbrio.

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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