Roberto Assaf

O Flamengo trágico de Renato Gaúcho e Andreas Pereira no Maracanã

Mais um desses joguinhos que vão rolar até o fim do Brasileiro para cumprir tabela. Serão muitos até dezembro, cada vez piores, pois o Flamengo – 0 a 0 com o Cuiabá – é um time em decadência, dirigido por um técnico sem imaginação, e que depende de brilhos individuais para vencer. O aviso já foi dado faz tempo. Alguém dirá: o Atlético perde e Flamengo perde a chance. A frase está certa, mas o raciocínio equivocado, pois o Brasileiro já foi para o espaço desde o empate ridículo com o América, quando atuou com os reservas de Renato Gaúcho.

Quem escreve não é pitonisa ou profeta, mas não é difícil perceber que o Flamengo não será campeão em ocasião alguma com este treinador. Quarta tem a primeira partida decisiva. Mas ainda há tempo para mudar. À exceção de duas escapadas perigosas do Cuiabá, que não acertou o alvo, e de um gol de Michael, anulado pelo VAR, o primeiro tempo foi de uma pobreza sem par. O Rubro-Negro, que é superior sob o aspecto técnico, não conseguir criar nada de interessante para derrubar a retranca do adversário, que saiu com o resultado que pretendia.

Arrascaeta faz uma falta formidável, e o seu retorno será fundamental para o que resta, pois o time carioca não tem um substituto com capacidade para mudar a mesmice.

Começou o segundo tempo, e além das duas mudanças do Cuiabá, tentou dar maior velocidade aos contra-ataques, nada de novo sob o sol. Aos 11 minutos, o técnico trocou um apoiador inútil por um trombador, para quem sabe, marcar um gol forçando a barra. Na prática, não há nenhum jogador no banco para mudar a situação. Pouco depois, o time passou a entrar em pânico, e já era possível ouvir manifestações de desagrado do público, que dormiu após o último jogo com um Jaguar e acordou na etapa derradeira com um bonde belga que esbarra na bola e ainda confunde a possibilidade de o time acertar ações ofensivas.

Aos 28, Renato Gaúcho, que não sabe o que fazer, lançou o deus nos acuda – Vitinho e Vitor Gabriel. A solução virou Gustavo Henrique. Mas como o time não cria, não chuta, não cabeceia, não ameaça, além de ter a bola, sem saber como aproveitá-la, o jogo acaba e a decepção está estampada na cara da maioria esmagadora.

Fim de jogo, quase de manhã na Inglaterra, e o torcedor do Manchester United está acordando para trabalhar. Ao saber que Andreas Pereira é titular e ídolo no Flamengo dá uma sonora gargalhada e a sua satisfação de felicidade sugere que terá um ótimo dia.

*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10.

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Flávio Almeida

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