Prata em 1996 na Olimpíada de Atlanta com o basquete, a ex-jogadora Paula Gonçalves, conhecida como ‘Magic’ Paula, não poupou críticas ao sistema esportivo do Brasil. Um dos maiores nomes da modalidade no país, ela questionou as constantes mudanças nos cargos de liderança.

Paula é um dos maiores nomes da história do basquete brasileiro – Foto: Marie Hippenmeyer/AFP via Getty Images

Aos 62 anos, Paula, que chegou a ser vice-presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), lamentou a falta de profissionalismo na gestão do esporte.

“Eu cansei (…). O sistema esportivo no Brasil é falido. A gente tem o Comitê Olímpico, as Confederações e as Federações. Quando abre esse leque para as federações, pouquíssimas trabalham, fazem o que tem que fazer (…) Hoje, a gente está com Fufuca e Iziane (no Ministério do Esporte), mas daqui a cinco meses não sei quem vai estar lá. Enquanto a gente não enxergar o esporte com seriedade, não ser uma barganha política, não ser o último orçamento, com pessoas sem conhecimento, sem preparação, a gente sempre vai debater as mesmas coisas”, disse, em entrevista ao Cartão Vermelho, do Uol.

A ex-jogadora soltou o verbo contra a gestão dos esportes no Brasil – Reprodução / Instagram

‘Magic’ Paula formou a maior dupla do basquete feminino brasileiro ao lado de Hortência, em uma geração que contava ainda com Janete. Juntas, brilharam nas conquistas do Pan de Havana 1991 e da Copa do Mundo da Austrália em 1994, além da prata na Olimpíada de Atlanta.

Em 2022, ela se tornou a primeira mulher a assumir o posto de vice-presidente da CBB, mas acabou rompendo com Guy Peixoto, então presidente da confederação.

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