A conquista do ouro pela judoca Beatriz Souza nos Jogos Olímpicos de Paris na categoria acima de 78kg já começa a ter efeito fora do tatame. Poucas horas após a vitória, a brasileira de 26 anos rompeu a marca de 1 milhão de seguidores em uma de suas redes sociais.

Beatriz exibe sua medalha de ouro, a primeira do Brasil em Paris – Foto: AFP via Getty Images

Na parte da manhã, período em que iniciou sua trajetória na cidade luz rumo à medalha dourada, Bia contava com cerca de 30 mil seguidores no Instagram. Porém, após a conquista, a judoca não só ultrapassou a marca de 1 milhão de seguidores como também já caminha para 1,5 milhão.

Além disso, Beatriz Souza também garantiu $350 mil pela medalha conquistada. O valor é referente ao bônus pago pelo COB aos brasileiros que subirem ao ponto mais alto do pódio.

Conquista do ouro por Beatriz Souza

Em sua primeira Olimpíada, Beatriz Souza teve na estreia na Izayana Marenco, da Nicarágua, e obteve a vitória com um ippon. Nas quartas, venceu a sul-coreana Kim Hayun por waza-ari. Na semifinal, a brasileira encarou a campeã mundial e número 1 do mundo, a francesa Romane Dicko. Mesmo na casa da adversária, Bia não se intimidou e venceu com um ippon. Na final, a judoca enfrentou a israelense Raz Hershko e manteve o 100% de aproveitamento contra a adversária (cinco vitórias em cinco lutas) graças a um waza-ari.

Quem é Beatriz Souza?

Natural de Itariri, em São Paulo, Beatriz Souza iniciou cedo no judô. Desde a infância, influenciada pelo pai, a judoca buscava seu espaço no esporte. Aos 15 anos, deixou seu lar porque buscava viver do esporte. Na capital paulista, deu passos mais firmes rumo ao sonho olímpico.

Bia se tornou a primeira brasileira da categoria pesado a faturar o ouro em uma edição de Olimpíada – Foto: AFP via Getty Images

Contudo, em 2021, foi superada por Maria Suelen Altheman e ficou de fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Após lesão e aposentadoria, entretanto, a algoz inicial acabou se tornando a treinadora de Bia no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo. A judoca manteve sua evolução e assim começou a figurar nos pódios em mundiais (duas pratas e quatro bronzes – individual e em equipe). Ela iniciou em Paris como a 5ª melhor na categoria dos pesados.  Na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em 2023, Bia foi prata por equipe mistas e bronze no individual.

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