Leila Pereira começa a sofrer mais pressão no Palmeiras
Leila Pereira começa a sofrer mais pressão no Palmeiras - Foto: Reprodução

Se, dentro de campo, o Palmeiras conseguiu tirar um sorriso do seu torcedor ao vencer o Coritiba por 2 a 0, neste domingo (22), nos bastidores, a crise aumenta a cada dia. Nesta segunda-feira (23), às 18h, o Verdão terá uma reunião do Conselho Deliberativo. O encontro promete ser marcado por protestos e críticas contra a presidente do clube, Leila Pereira.

Muito por conta da entrevista coletiva dada pela mandatária, há duas semanas, que ainda repercute dentro do clube. De acordo com o jornal “Lance”, a oposição do Palmeiras busca juntar um grupo para derrubar Leila Pereira do poder. Tentando separar e perdoar diferenças do passado, algumas chapas já estão conversando para que uma coalizão se fortaleça contra a mandatária.

Leila Pereira começa a sofrer mais pressão no Palmeiras – Foto: Reprodução

Os temas que mais incomodam uma parte interna do Palmeiras têm ligação com algumas medidas da presidente contra nomes da oposição. Cortes de ingressos a determinados nomes, além de possíveis conflitos de interesse da empresária, incomodam o grupo. Além disso, a queda de rendimento de equipe, ligados as atitudes de Leila Pereira, também mexe com os bastidores.

Aliás, enquanto acontece a reunião do Conselho Deliberativo, o lado externo também promete agitar a noite na sede social do clube. Afinal, a torcida organizada Mancha Verde realizou uma convocação geral para que os torcedores apareçam para protestar contra Leila Pereira.

Assim, o cenário de 2024 será bem diferente em relação ao de 2021. Na ocasião, Leila Pereira assumiu o comando do clube sem sequer haver um concorrente. Agora, com toda a turbulência política, a fase instável dentro de campo e a revolta de torcedores, a dirigente terá um desafio muito maior na busca pela reeleição.

Polêmicas marcam o último mês do Palmeiras

Após a queda na Libertadores, o clima no Verdão ficou cada vez pior. Após a derrota no clássico contra o Santos, o muro da sede social do Palmeiras amanheceu pichado, em protesto a presidente do clube, Leila Pereira e o diretor de futebol do Verdão, Anderson Barros.

Em seguida, 40 lojas da Crefisa, principal patrocinadora do clube, na qual Leila Pereira é a dona, também foram pichadas em forma de protesto. Os episódios motivaram a convocação de uma coletiva da presidente do Verdão, na quarta-feira da semana passada. Contudo, as falas da mandatária apenas pioraram a situação.

Leila se mostrou firme e sustentou um discurso combativo sobre as organizadas do clube, além de defender sua gestão. Contudo, suas palavras não acabaram bem vistas por parte da torcida e outras lideranças no Verdão. Ela se tornou alvo de conselheiros do clube e do ex-presidente do Palmeiras, Paulo Nobre. Todos criticaram as falas da mandatária.

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