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Na manhã deste sábado (6), cerca de 200 torcedores do Corinthians foram até a porta do CT Joaquim Grava protestar contra a má fase do Timão. No fim da manifestação, o técnico da equipe, Vanderlei Luxemburgo, se dirigiu às organizadas para dialogar com as principais lideranças. Não houve invasão, e os atos ocorreram, com a presença da Polícia, de forma pacífica.

Luxa, então, pediu tempo para realizar seu trabalho e lembrou aos manifestantes de 1998, quando sagrou-se campeão brasileiro pelo Corinthians em meio a um ano que parecia uma tormenta. Como resposta, ouviu do chefes que a Fiel vai esperar mais alguns jogos. No entanto, se não houver reação, as organizadas retomarão os protestos.

Organizadas marcaram presença no Joaquim Grava, neste sábado – Reprodução / @_arthursandes

“Joga com raça que a Fiel está com você”, disse um torcedor a Luxemburgo, naquela hora, escoltado por policiais.

O Corinthians vive uma temporada complicada. O clube mudou o treinador três vezes. Antes de Luxemburgo, Fernando Lázaro e Cuca dirigiram a equipe. Além disso, os insucessos norteiam o ano. O Timão caiu nas quartas de final do Paulista para o Ituano, está na zona de rebaixamento no Brasileiro, é somente o terceiro colocado na fase de grupos da Libertadores e avançou na Copa do Brasil, eliminando o Remo, da Série C, somente nos pênaltis.

Assim, a manifestação deste fim de semana centrou a artilharia no presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, no gerente de futebol do clube, Alessandro Nunes, e nos jogadores.

“Fora todo mundo, diretoria omissa e elenco vagabundo” era uma das palavras de ordem das organizadas. Os nomes de dirigentes apareceram também em caixões. Houve, também, cruzes pretas para simbolizar o luto pelo momento do Corinthians.

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