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Lesionado desde outubro de 2023, Neymar está prestes a retornar aos gramados - Foto: Vitor Silva/CBF

Em fase de reformulação, a Seleção Brasileira terá dois compromissos nos próximos dias pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O primeiro será na sexta-feira (6), às 22h, diante do Equador, em Curitiba. Em entrevista ao “Bolavip”, o capitão do Penta, Cafu, falou sobre o atual momento da equipe, a possibilidade de Neymar disputar a próxima Copa do Mundo, Endrick e Dorival Júnior, a quem credita boas expectativas para o prosseguimento do trabalho.

“Enxergo com ótimos olhos o futuro da Seleção com o Dorival. Ele é experiente, vencedor e está buscando seu espaço na Seleção. Tenho, então, certeza que ainda teremos sucesso com ele. Queríamos que o Brasil tivesse chegado à final da Copa América, não foi o resultado desejado. Mas ao menos serviu para o treinador observar alguns atletas que ele tinha dúvida. Foi, portanto, um ótimo observatório”, aponta.

Endrick e Neymar na Seleção

Cafu respondeu se considera Endrick pronto para jogar atuar na Seleção e pondera que ele terá primeiro que se estabelecer diante de grandes jogadores no Real Madrid.

“O responsável para conquistar será somente ele. Capacidade, personalidade e competência ele tem. Sempre temos esperança de já ter logo um espaço. Cabe, assim, ao Endrick conseguir se estabelecer perante a estes grandes nomes do Real Madrid e, por consequência, terá oportunidade com a camisa do Brasil”, afirmou.

A respeito de Neymar, o ex-lateral-direito enxerga que o atleta do Al-Hilal (SAU) ainda pode ser importante para a Seleção. Ele se lesionou em outubro, pela Seleção Brasileira, durante partida contra o Uruguai, pelas Eliminatórias, em Montevidéu. O craque, porém, está na reta final do processo de recuperação.

“Todo grande jogador tem espaço na Seleção Brasileira. Se ele estiver bem fisicamente, motivado e focado, será um grande reforço para a Copa do Mundo”, completa.

Pancadas que ensinam

As dificuldades que o Brasil vem enfrentando durante as Eliminatórias se assemelham aos outros ciclos de Copa do Mundo vividos por Cafu, que indicam a união do grupo como parte fundamental do sucesso.

“Nos unimos, pensamos somente em jogar futebol e mostrar para o mundo nosso valor e potencial. Nos fechamos em prol de um todo que era ganhar a competição e, enfim, acabou acontecendo. O que se assemelha foram as pancadas que tomamos durante as eliminatórias, de tão difícil que foi. O final de tudo foi muito gratificante, com as conquistas”, relembra.

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