O Vasco deve ter uma ótima notícia nos próximos dias sobre o caso de interdição de São Januário. O clube e o Ministério Público avançaram nos termos para um acordo que, quando assinado, vai extinguir o processo judicial. Afinal, de acordo com a diretora jurídica da SAF cruz-maltina, Gisele Cabrera, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) já teve o sinal verde dos promotores e está em processo de finalização. Nesta segunda-feira, há mais uma rodada de reuniões para tentar encerrar o imbróglio.
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O QUE O ‘TAC’ GARANTE?
Isso significa, portanto, que o Vasco se comprometeu a tomar uma serie de medidas em relação à segurança e reestruturação interna e de acessos a São Januário. Aliás, algumas já começaram a ser implantadas, como a biometria nas catracas. Além disso, um encontro com o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, também formalizou a participação do órgão público em agilizar melhorias e revitalização da região.
“Estamos em conversas muito avançadas, só finalizando alguns termos desse acordo, para que São Januário seja liberado o mais rápido possível”, revelou a advogada, em depoimento por vídeo à VascoTV.
Dessa forma, o clube não precisará arcar com a perícia que custaria R$ 1.4 milhões, com a soma dos honorários da equipe consultada. Este caminho, no entanto, levaria cerca de 60 a 90 dias para liberar o estádio. Paralelamente, o Vasco ingressou com um recurso no STF para reverter a decisão de semana passada, que manteve o estádio sem a permissão de receber eventos com público.
O próximo jogo é contra o Fluminense, dia 16, pela 23a rodada do Brasileirão. Além da extinção do processo, o Cruz-Maltino precisa de um aval da Polícia Militar por se tratar de um clássico carioca. Caso não haja tempo hábil, a partida deve ir para o Estádio Nilton Santos ou para o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Porém, o estádio da região sul-fluminense, hoje, tem o gramado em más condições. O próprio Tricolor enfrentou o Fortaleza lá, no último sábado, e houve críticas duras ao campo.
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