“Rio 40 graus, purgatório da beleza e do caos”, costuma cantar a vascaína Fernanda Abreu. E é o que os jogadores de Palmeiras e Santos deverão enfrentar, neste sábado, a partir das 17h, no Maracanã, na decisão da Libertadores. A Cidade Maravilhosa vive há dias uma onda de calor e na região da Grande Tijuca, onde fica o estádio, não chove há mais de 20 dias. Na hora da partida não será diferente: a meteorologia prevê 37 graus com umidade relativa do ar de 53%.
![Dr. Serafim Borges, ex-Flamengo](http://jogada10.com.br/wp-content/uploads/2021/01/Dr.-Serafim-Borges-ex-Flamengo-Divulgacao-Flamengo2-300x200.jpg)
“Horrível. É como estar dentro de uma panela de pressão e ligar o gás. Os jogadores vão suar muito e em poucos minutos estarão cansados. Aí, a torcida reclama de que eles não estão correndo,” comenta o médico do Flamengo, Serafim Borges, que trabalhou na seleção brasileira.
Ele explica que atuar nestas condições atrapalha muito o desempenho das equipes que precisarão de paradas para hidratação.
“O ideal seriam duas paradas em cada tempo. Beber muita água e molhar a cabeça”, recomenda ele, especialista em medicina do esporte.
O Palmeiras já mostrou preocupação com o calor carioca. Tanto que treinou na quinta-feira (28), no horário da partida, no Estádio Nilton Santos, no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio. A ideia da comissão técnica era avaliar a reação dos jogadores em condições semelhantes às da decisão.
A Conmebol já avisou que vai ter parada para hidratação no primeiro e no segundo tempos.
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