O Palmeiras tem uma queda de rendimento em momento decisivo. O cansaço dos jogadores é o argumento do técnico português Abel Ferreira. Contra o Bragantino, time misto em campo, uma atuação ruim, mesmo assim, o Verdão conseguiu a vitória por 1 a 0. Em 56 dias, o time disputou 16 jogos, e o desgaste físico aparece com clareza nas últimas partidas. O ano está acabando, mas a maratona não.
Abel teve seu primeiro treino com o time em 3 de novembro. Desde lá, foram somente quatro dias no máximo para descansar o elenco entre as partidas. Além disso, diversos casos de Covid-19 no plantel, incluindo o próprio técnico.
“Não é por falta de qualidade e capacidade de gerir os jogadores. Nós temos dois dias para cada jogo. Há jogos que nem temos 72 horas para preparação. Estamos jogando no red line, perdemos só um. Eu não treino 11 jogadores, treino 23. Se desse tempo para treinar, teria uma dinâmica muito maior. Eu tento treiná-los por treino tático específico e por meio de vídeos”, afirmou o treinador português.
Por outro lado, o Bragantino teve uma semana de preparação, enquanto o Palmeiras vinha de um jogo recente contra o América-MG, empate em 1 a 1 no Allianz Parque, pelo primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil. E já na próxima quarta-feira (30), tem o segundo jogo, no Independência, em Belo Horizonte.
Calma que não acabou. Ainda por cima, tem a Libertadores. Aliás, nos últimos 90 dias, o Palmeiras fez 27 jogos, e o River Plate, adversário na semifinal da Libertadores, apenas 15. É uma diferença gritante. O primeiro jogo acontece na terça-feira (05).
Será que a força coletiva implementada por Abel Ferreira será capaz de superar um River menos desgastado?
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