O Palmeiras emitiu uma nota, nesta quinta-feira (1), contestando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em relação à expulsão de Abel Ferreira. O treinador recebeu seu oitavo cartão vermelho desde que chegou ao Verdão. O português acabou construindo a fama de ser explosivo e discutir constantemente com a arbitragem.
Em nota, o Verdão pede que Abel Ferreira seja tratado da mesma forma que seus colegas de profissão. Além disso, o Palmeiras contesta a versão dada pelo árbitro Sávio Pereira Sampaio como justificativa para a expulsão do treinador.
“Sempre disposta a contribuir com a melhora do futebol nacional, a Sociedade Esportiva Palmeiras vem a público reivindicar junto à CBF que providências sejam tomadas no sentido de assegurar ao técnico Abel Ferreira o mesmo tratamento concedido aos seus colegas de profissão por parte das equipes de arbitragem escaladas para os jogos do clube”, diz um trecho da nota.
“Não podemos aceitar atitudes persecutórias contra um profissional competente e vitorioso que, ao longo de mais de dois anos de trabalho à frente do Verdão, vem valorizando o futebol brasileiro de forma inconteste. A explicação contida na súmula para a expulsão do nosso técnico, ontem, contra o Fortaleza, falta com a verdade e será contestada pelo clube nas esferas competentes”, completa o comunicado.
O português recebeu um cartão amarelo na primeira etapa depois de reclamar dos critérios utilizados pela arbitragem. Depois, na sequência ao gol do Fortaleza, no segundo tempo, levou o vermelho direto. Na súmula, o árbitro relatou que acabou recebendo xingamentos do treinador.
“Por protestar contra a decisão da arbitragem de forma grosseira e ofensiva com gestos ao arremessar um copo de agua no chão, socar o ar e proferir as seguintes palavras : “foi falta filho da puta”. Informo ainda que após a expulsão, o referido técnico quis permanecer na área técnica, sentando no banco de suplentes passando instruções aos seus auxiliares, sendo necessário nova intervenção da arbitragem solicitando a sua saída. Logo em seguida, deixou as imediações do campo de jogo”, relatou o árbitro.
Aliás, apóss a partida, o treinador tentou explicar o motivo de sua expulsão. Em entrevista coletiva, ironizou ao falar que só renova com o Palmeiras se puder controlar o time em sua casa.
“Há o lado positivo do cartão, descansar, comandar o jogo do sofá, bebendo minha água com gás tranquilo, um fone no ouvido, desfrutando da minha equipe com o orgulho que tenho. Se o clube quiser renovar o meu contrato com essas condições, passo a comandar a equipe de casa”, disse o técnico, que prosseguiu.
“Se forem contar todas que já tive, desde que cheguei no Brasil, claro que é mais um. Como disse bem, levei o primeiro amarelo por reclamar de uma falta que o árbitro não dá amarelo. Eu falei com o bandeirinha, que esperava que fosse para os dois. No lance seguinte, em uma dividida de ombro do Rony, o árbitro entendeu que era para amarelo. Em seguida, reclamei da falta que achei que foi no Veiga… Mas acho que foi o quarto árbitro que me expulsou. De resto, não sei o que dizer. O importante é que o Palmeiras continua com seus objetivos”, concluiu o treinador.
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