O Palmeiras estuda ir à justiça para tomar medidas legais contra Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo. O cartola chamou o técnico Abel Ferreira de ”português de mer..”, após o Choque-Rei deste domingo (03). As equipes empataram em 1 a 1 no Morumbis, pela 11° rodada do Paulistão, em uma partida recheada de polêmicas.

“A Sociedade Esportiva Palmeiras estuda as medidas legais cabíveis contra o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, flagrado xingando de forma xenófoba o técnico Abel Ferreira após o jogo de ontem, no Morumbis. Não há justificativa para as palavras baixas e preconceituosas escolhidas pelo dirigente são-paulino com o intuito de depreciar um profissional íntegro e vitorioso, que vive no Brasil há mais de três anos”, diz a nota do Palmeiras.

O diretor, ao lado do presidente Júlio Casares e outros atletas do São Paulo, precisaram ser contidos pela PM após o jogo. O Tricolor Paulista ficou revoltado com a arbitragem de Matheus Delgado Candançan, que não expulsou Richard Ríos, após forte entrada em Pablo Maia. Além disso, o clube do Morumbi ainda reclama de um pênalti não marcado em Luciano.

Além disso, o Palmeiras critica a entrevista de Casares. O mandatário detonou a arbitragem na zona mista do Morumbi e disse: “chega de o Abel apitar o jogo”.

“Lamentamos também a postura do presidente do São Paulo, Julio Casares, que, em um pronunciamento raivoso na zona mista do estádio, desrespeitou gratuitamente o técnico Abel Ferreira. Trata-se de um comportamento inadequado e incompatível com quem ocupa um cargo de tamanha relevância. O desequilíbrio, a insensatez e a histeria somente potencializam a violência que todos, juntos, deveríamos combater”, completa a nota.

Palmeiras e São Paulo empataram no Morumbis – Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon

Fim de amizade entre Palmeiras e São Paulo

Após um 2023 de amizade entre as equipes, que chegaram a ceder seus estádios um para o outro, 2024 começou de forma mais ríspida. Afinal, no começo do ano, o Verdão deu um chapéu no Tricolor e contratou Caio Paulista. O Soberano deu o troco, provocando o Alviverde na conquista da Supercopa Rei do Brasil.

Por fim, após o clássico deste domingo, os são-paulinos impediram que a entrevista do técnico visitante acabasse sendo realizada na sala de imprensa principal do estádio mesmo com o banner dos patrocinadores palmeirenses já instalados. A justificativa oficial foi a adoção de um mecanismo de reciprocidade que recebe no Allianz Parque.

Por sua vez, o Palmeiras disse inicialmente que não havia sido informado do uso da zona mista e, depois, não deixaria o seu técnico em pé por cerca de 45 minutos para responder às perguntas, em meio à saída dos jogadores. Além disso, o Verdão informou que notificou a Federação Paulista de Futebol sobre o ocorrido.

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