O Palmeiras emitiu uma nota nesta segunda-feira (11) defendendo-se das declarações de John Textor, dono da SAF do Botafogo. O empresário manifestou-se com denúncias, ainda sem provas, sobre uma possível manipulação no futebol brasileiro. No entanto, em nenhum momento mencionou o Palmeiras. Pelo contrário, deixou claro que os paulistas não tinham nada a ver com o caso. O Verdão, por sua vez, ignorou as explicações do dirigente e prometeu ir à Justiça, nas esferas civil, criminal e esportiva, para que o americano seja penalizado por suas falas.
“Aceitar a derrota, por mais dolorida que ela seja, é o primeiro passo a ser dado por quem almeja se reerguer. Vale lembrar que, no ano passado, sofremos uma dura eliminação na semifinal da Libertadores, mas a superamos rapidamente porque tivemos autocrítica e não terceirizamos culpas. Em vez de administrar um momento de instabilidade com a frieza que se espera de um empresário, porém, Textor prefere se portar como um caricato cartola à moda antiga”, diz um trecho da nota.
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O empresário assegura ter gravações de árbitros brasileiros reclamando que não receberam propinas. Ele ainda estabelece um prazo para revelar, segundo ele, mais detalhes do que aconteceu na última edição do Campeonato Brasileiro.
Aliás, o Botafogo contratou um estudo para analisar os erros de arbitragem e, diante do resultado, pediu, sem sucesso, a abertura de inquérito ao STJD. O clube, então, pode ir ao Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) para que sua demanda seja, no mínimo, apreciada.
Textor te prazo para apresentar provas contra o Palmeiras
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva deu até esta quarta-feira (13) para o dono da SAF do Botafogo apresentar provas de corrupção. Textor acabou sendo processado, no ano passado, por Ednaldo Rodrigues. Após a derrota para o Palmeiras, no segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2023, o norte-americano disse que o torneio estava corrompido e atacou o mandatário da CBF.
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