O Palmeiras ainda está em estado de graça pelo título da Copa Libertadores. O bicampeonato da competição garantiu o Verdão no Mundial de Cubes da FIFA. Porém, ao desembarcar no Catar na noite desta quarta-feira (03) em busca do inédito título, os palmeirenses terão que seguir regras rígidas de deslocamento dentro do país asiático, devido a pandemia da Covid-19. O governo local abriu uma condição especial para os clubes participantes da competição, uma vez que os protocolos catarianos exigem um isolamento total de sete dias em hotéis para os passageiros de desembarques internacionais.

O Palmeiras disputará o Mundial após vencer a Libertadores – Paulo Sérgio

Neste caso, se os atletas cumprissem a regra, não teriam tempo hábil para o primeiro confronto no torneio neste domingo (07). Os profissionais de imprensa, por exemplo, foram obrigados a cumprirem todos os dias do isolamento, antes de circularem no país para os trabalhos jornalísticos. O Palmeiras embarca para o Golfo Pérsico nesta terça-feira (02), após o jogo contra o Botafogo, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. A estreia no Mundial acontece no domingo (07), às 15h (De Brasília), encarando na semifinal o vencedor do confronto entre Tigres do México e Ulsan da Coréia do Sul, que jogam na quarta-feira (03).

‘BOLHA ASIÁTICA’

A ‘bolha’ exigida pelo governo do Catar aos jogadores e delegações que disputam o Mundial de Clubes da FIFA, segue os parâmetros rigorosos de sucesso contra a Covid-19, usados na última temporada de basquete da NBA. As restrições locais impedem que jogadores e membros das delegações circulem em qualquer lugar que não os oficiais da competição (estádios e hotéis). Apesar das belezas paradisíacas, shoppings e áreas comerciais convidativas ao consumo turístico, os passeis estão terminantemente proibidos. E claro, toda a delegação terá que cumprir o que é imposto nas viagens internacionais e pela Fifa, a testagem para Covid-19.

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