Após tanto pedir, o técnico Abel Ferreira enfim recebeu os seus centroavantes que tanto desejou desde que chegou ao Palmeiras. Contudo, dois meses após os reforços estrearem, o técnico segue sem poder colocar em ação o plano que tinha de utilizar Rony em outras funções.
As chegadas de López e Merentiel geraram muita expectativa na comissão técnica. Afinal, os reforços vieram para suprir uma necessidade no elenco. Além do mais, os novos centroavantes também poderiam ajudar em aliviar a situação de Rafael Navarro, que sofria bastante pressão da torcida por suas atuações irregulares.
Entretanto, dois meses depois de suas estreias, o centroavante do Palmeiras segue sendo Rony. A dupla de centroavante ainda não consegui engrenar, passa por processo de adaptação e pouco produziu com a camisa alviverde.
Merentiel, por exemplo, é avaliado como um jogador tímido e que precisa se soltar para poder melhorar seu rendimento. O uruguaio tem apenas 72 minutos em campo e ainda não marcou pelo Verdão. Aliás, o jogador não entra em campo desde o dia 21 de julho, em duelo contra o América Mineiro.
Já José Manuel López é visto como um jogador mais completo e que conseguiu se adaptar rapidamente ao Brasil e ao estilo de jogo do Palmeiras. Aliás, o centroavante vem participando de mais partidas e sendo uma das primeiras opções de Abel no banco de reservas. Contudo, ainda não conseguiu fazer uma grande atuação.
Rony segue sendo solução no Palmeiras
Enquanto Merentiel e López ainda não engrenam, o camisa 10 segue sendo a solução no sistema ofensivo do Palmeiras. No entanto, o cenário que se desenha atualmente é de uma certa dependência do jogador.
Abel gostaria de escalar Rony pelas pontas, abrindo espaço pra outro jogador de finalização ajudar na decisão das partidas. Contudo, o atacante aparenta estar se acostumando com a função de centroavante e não consegue repetir as atuações jogando pelas alas.
E os números comprovam. Rony vive sua melhor temporada no Palmeiras, com 19 gols e três assistências em 47 jogos em 2022. O atacante se isolou como o maior artilheiro da história do clube na Libertadores, com 18 gols marcados, figurando também entre os dez maiores goleadores brasileiros da história do torneio.
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