Considerado um jogador “excêntrico”, Deyverson enfim imortalizou seu nome e para sempre estará na história como o jogador que fez o gol do terceiro título do Palmeiras na Libertadores, na vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo. A determinação e a persistência que o atacante teve no lance que definiu a partida, foi o que carregou o atacante todo esse tempo no Verdão para que ganhasse tal oportunidade.

Com contrato com o Palmeiras até junho de 2022, o atacante poderá assinar um pré-contrato com qualquer outro clube já em janeiro. O gol em Montevidéu pode ter dado mais uma oportunidade para que Deyverson permanece no Alviverde, mas caso saia, o jogador  conseguiu ter tempo de reescrever a sua história no Palmeiras.

Abel Ferreira abraçou Deyverson em seu retorno ao Palmeiras – Cesar Greco/Palmeiras

Deyverson já tinha no currículo o gol da conquista do Brasileirão de 2018, contra o Vasco. Mas não foi o suficiente pra cair nas graças dos torcedores. Foram muitas críticas, vaias e dois empréstimos, um para o Getafe e outro para o Alavés, ambos da Espanha. Sem sucesso, voltou ao Palmeiras com futuro indefinido na metade deste ano e quase deixou o clube.

O desejo do Palmeiras era permanecer com Borja, que também voltou de empréstimo no mesmo período que o herói do título. Entretanto, o colombiano recebeu uma proposta do Grêmio e deixou o Verdão. Coube a Deyverson, ser o atacante que Abel sempre pediu a diretoria, que não trouxe nenhum novo atleta. E o treinador português abraçou o centroavante.

“Falar do Abel aqui acho que vou ficar falando até morrer. Acreditou em mim, colocou o peito por mim, quando me trouxe de volta muita gente não acreditou… “Deyverson de novo, vai trazer problema, dar dor de cabeça”. Ele me chamou na sala dele e disse “Estou te trazendo aqui porque o grupo te abraçou e eu confiei no grupo, você é um menino de grupo, brincalhão”, e fiquei feliz de ouvir isso dele. É uma gratidão eterna que eu tenho dele, de me trazer pro clube que amo, que sou grato”, disse Deyverson após a final.

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