Paolo Rossi, ou Pablito, como também era chamado pela imprensa italiana, não foi apenas jogador de futebol. O ex-atacante, que morreu aos 64 anos de câncer no pulmão, no Hospital Le Scotte de Siena, Toscana, mesma região da Itália onde nasceu na cidade de Prato, tinha diversas atividades.

Paolo Rossi morreu nesta quarta-feira, aos 64 anos – Reprodução/RAI

O carrasco do Brasil na Copa de 1982 trabalhou como comentarista nas emissoras Premium Sport, Sky Sport, Rai. Participou até de Ballando con le Stelle, famoso programa de concursos de danças na Rai, além de ter sido empresário dos ramos imobiliário e do agroturismo. Tentou ser político, mas não foi eleito para eleições europeias, assim como quando foi candidato a presidir a Liga de Vôlei Feminina Italiana.

Também participava de programas sociais, como em 2009, quando fez propaganda para a FAO, organização das Organizações das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura na luta contra a fome no mundo.

Vida familiar

Paolo Rossi casou duas vezes. Do primeiro matrimônio, com Simonetta Rizzato nasceu em 1982 seu primeiro filho, Alessandro. Em 2010, casou-se pela segunda vez, com a jornalista Federica Cappelletti, 16 anos mais jovem do que o ex-jogador. Ela é mãe de  Maria Vittoria, dez anos, e Sofia Elena, oito, também filhas de Paolo Rossi. Após a morte do marido, Federrica escreveu nas redes sociais: “Não haverá mais ninguém como você, único, especial. Depois de você, só o nada absoluto”.

*Maurício Cannone foi repórter e editor do Jornal dos Sports e  LANCE!, além de correspondente de  O Jogo (POR). Atualmente é colaborador do Gazzetta dello Sport (ITA) no Brasil

 

Comentários