Seleção Brasileira

Paquetá exalta o entendimento com Neymar, mas não o coloca como MVP do ano

Paquetá foi o jogador que mais pontos ganhou nos últimos jogos da Seleção. Conquistou a titularidade na Copa América e, nos últimos jogos das Eliminatórias, foi decisivo: fez gols, deu assistências e, em alguns duelos, saiu como o melhor em campo. Muito desse bom momento tem a ver com o ótimo entrosamento que tem com Neymar. Afinal, o ex-Flamengo e atual destaque do Lyon-FRA vem se tornando o parceiro ideal do 10.

“Na Seleção, me adaptei pela esquerda, diferentemente do Lyon. Aqui, divido com grandes jogadores e com Neymar há a facilidade de criação. Isso facilita meu trabalho e está dando certo”.

– Lucas Figueiredo/CBF

Paquetá diz que o excepcional entendimento que tem também fora de campo com Neymar é outro fator que ajuda.

“Ele é um ídolo para mim. Quando cheguei na Seleção e não estava bem, Ney conversou comigo. Falou para ter calma e que eu iria contribuir. Isso me ajudou e deu confiança para fazer meu melhor. Ter essa amizade, alegria, combinar dancinhas, que uma coisa descontraída e que vem naturalidade, é muito bom.”

MVP? Lewa, Jorginho e….. (nada de Neymar)

O curioso é que apesar de toda a amizade, quando perguntado sobre os três jogadores que ele votaria para melhor do mundo na temporada, Paquetá elencou logo dois jogadores e, depois de pensar quase meio minuto, deixou Neymar de fora.

“Votaria no Lewandowski, e também no Jorginho (Chelsea). No meu ponto de vista, os melhores. Os outros se encontram num mesmo nível”.

Gratidão a Rueda e Juninho

Paquetá disse que o grande momento que vive tanto no clube quanto na Seleção é fruto de muita dedicação e de pessoas que ajudaram em momentos-chave.

“Cada situação valeu a pena, jogar no Milan, por exemplo, me deu mais caixa e estou vivendo um bom momento cada lugar tem o seu aprendizado. No Flamengo, Rueda mudou minha vida quando confiou em mim. Agora no Lyon o Juninho tem sido um paizão e eu estou retribuindo com bom futebol. Feliz momento vivido. Me dediquei bastante e viver momentos como esse o ano de 2021 foi maravilhoso e não acabou continuar fazendo o melhor e buscar meu espaço. Muita coisa pode acontecer e tenho de continuar me dedicando e fazendo o melhor para ganhar mais oportunidades”.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.