Mais do que a classificação para a semifinal da Libertadores, a vitória de 3 a 0 do Palmeiras em cima do São Paulo, na noite da última terça-feira (17), no Allianz, serviu para espantar um fantasma que perseguia o clube no passado e na história recente. Foi o primeiro triunfo Alviverde contra o rival no ano, o mais importante da temporada até aqui.

Palmeiras se classifica para a semifinal da Libertadores pela terceira vez em quatro anos – Cesar Greco/Palmeiras

O Palmeiras nunca havia vencido uma partida de mata-mata contra o São Paulo em Libertadores. Mais do que isso, sofreu com a equipe comandada por Hernán Crespo durante toda a temporada, com jogos truncados, polêmicos e a perda do título do Campeonato Paulista, que jogou uma certa pressão para Abel Ferreira.

Entretanto, o comandante português conseguiu, finalmente, entender o estilo de jogo do rival, abrindo mão de um homem de referência no setor ofensivo e colocando jogadores de velocidade para explorar a principal arma desse poderoso Palmeiras: o contra-ataque. Tudo isso, misturado com as grandes atuações de Wesley, Veiga e principalmente Dudu, alinhado com resgates importantes de jogadores que sofriam com críticas ou desconfiança, casos de Luan e Patrick de Paula. Uma partida taticamente perfeita.

O fato é que o Palmeiras aprendeu não só a jogar contra o São Paulo, mas a disputar a Libertadores, afinal, o clube vai pela semifinal pela terceira vez nos últimos quatro anos da competição continental, defendendo o título de campeão da América.

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