O treinador Rogério Ceni vibrou muito com  a conquista da Supercopa  pelo Flamengo, neste domingo. Considerou que esta decisão, em cima de uma equipe de alto nível como é o Palmeiras,  foi o jogo mais importante do primeiro semestre no futebol brasileiro. E que a força do Rubro-Negro voltou a marcar presença.  Afinal, o elenco de astros segue com muita vontade de ganhar todos os títulos. Mais uma vez, Ceni exaltou o grande exemplo que os mais experientes do elenco dão aos garotos.

Flamengo x Palmeiras - Alexandre Vidal/Flamengo
Flamengo entra em campo para ganhar mais um título –  Alexandre Vidal/Flamengo

“Os veteranos não lideram pelas palavras, mas lideram pelo exemplo. Esse time ganhou títulos e ainda  tem fome de vencer.  Falo para eles não deixarem a oportunidade de construir essa era vencedora. O que mais vejo é: tem oportunidade de ser campeão, seja. Não deixa passar. E acabamos de ver  que essa geração ainda continua honrando a camisa do clube.  Aliás, o peso da camisa do Flamengo, quando chega a decisões, fala alto.”

Sobre a partida, Ceni considerou que, embora o jogo fosse equilibrado, o Flamengo mereceu o título, pois criou mais chances e foi melhor durante um tempo maior da decisão. Mas ele considerou que o Flamengo, no Carioca, fez jogos melhores.

” Levamos um gol no início, mas fizemos um bom primeiro tempo e viramos. Na etapa final, depois das trocas, tivemos maior velocidade. E, nos últimos dez minutos, tivemos pelo menos duas chances para vencer. No jogo, vi que o Palmeiras adotou um estilo mais faltoso. Queria parar o Flamengo. Não foram faltas violentas, mas truncaram o jogo. Faz parte. No início do segundo tempo, poderíamos até ter feito isso para parar o ímpeto do Palmeiras. Afinal, tivemos um período em que a nossa atuação estava abaixo daquela que o time mostrou no primeiro tempo e nos dois últimos jogos do Carioca. ”

Substituições

Ceni  também comentou sobre as mudanças. Disse que a entrada de Matheuzinho foi estratégica, pois Isla já tinha amarelo. Mas ressaltou que só fez as outras mudanças porque foi obrigado pelas circunstâncias.

“Não queria tirar Everton,  Bruno Henrique e Gerson, pois os pênaltis estavam chegando. Mas o cansaço bateu neles. O Gabigol chegou até perto de mim e disse para não tirar o Bruno Henrique, pois ele é um dos batedores de pênalti. Mas eu perguntei para o meu jogador e ele disse: ‘Não aguento mais’. Tive de tirar. Mas quem entrou foi bem. Michael fez boas jogadas e converteu o pênalti. Vitinho foi bem.”

 

 

 

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