Em entrevista coletiva após a derrota do Brasil para a Argentina por 1 a 0, na final da Copa América, no Maracanã, o técnico Tite elogiou o trabalho realizado pela Seleção Brasileira na competição. O treinador preferiu fugir das questões técnicas, procurando exaltar a entrega dos jogadores e da comissão técnica para disputar o torneio no Brasil.
“O que eu posso falar em relação à seleção brasileira é que ela fez nesses 40 dias o melhor trabalho possível, utilizando muitos jogadores importantes, tendo alternância de movimentos táticos e escalações. A mim compete trabalhar e demonstrar no campo. A análise, com crítica ou elogio, é a critério de vocês, não meu”, afirmou o treinador.
Em relação ao jogo, Tite elogiou a qualidade da Argentina, sem esquecer das críticas para a arbitragem.
“O sentimento é de tristeza, mas de reconhecimento pelo outro lado. Se não for assim, a gente faz do futebol como o que ganha é bom e o que perde é terra arrasada. Aqui tem um profissional com um pouco de lastro para saber reconhecer o outro lado. Teve o trabalho, a qualidade técnica individual, as estratégias, teve o seu tempo, e fez um enfrentamento com efetividade e conseguiu conquistar. Prefiro reconhecer o outro lado pelo valor da vitória”, ressaltou o treinador, que, entretanto, reclamou do antijogo dos argentinos.
“O que vou falar é que teve um jogo picotado. A gente queria jogar, mas o que tinha era antijogo, cavando faltas o tempo todo, demora para bater, árbitro… não deu ritmo. A estratégia foi picotar. Defensivamente é uma equipe muito bem postada, com o goleiro vindo bem, uma linha de quatro com qualidade, peça de reposição importante. Volto a dizer: tem mérito do outro lado. Mas tem esse fator a que talvez tenha se referido o César (Sampaio, auxiliar), que é o antijogo. Mas temos que passar por cima disso”.
OUTROS TEMAS DA COLETIVA
Saldo positivo
“Eu estou com a emoção do jogo agora e qualquer resposta em cima do conjunto todo tem que ser analisada para ter profundidade. O que eu posso dizer a grosso modo é que a utilização de todos os atletas convocados é extremamente importante. E nós colocamos isso como objetivo desde o início. Era vencer, sim, mas também oportunizar os atletas. Esse foi um dos aspectos importantes”.
Neymar x Messi (abraço no final)
“Existem adversários, não inimigos. O futebol, dentro do campo, traz isso. O legado maior que o esporte te dá é que ele tem o lado humano, o lado de educação, de amizade, que transcende o resultado. Então, quando teve a confraternização de outros jogadores e também entre nossa comissão técnica com a comissão técnica adversária, isso passa uma mensagem para o público. Mensagem de conduta, de que, por maior que seja a dor, é preciso ter resignação e conhecimento. Não é para justificar derrota. Estamos assumindo erros e falhas, mas tem uma coisa que transcende. Talvez esteja falando aqui o Adenor, professor de Educação Física, o pai de família, o educador, que tem dignidade em perder e reconhecer o outro lado. Talvez essa forma do Neymar com o Messi , como outras tantas, mostre a grandeza do esporte”.
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