Ídolo do Fluminense e um dos símbolos da reconstrução do clube na virada do século, Carlos Alberto Parreira revelou que, mesmo distante, está na torcida para os comandados de Fernando Diniz na decisão da Copa Libertadores, no dia 4. Em virtude de problemas de saúde, o ex-treinador não irá ao Maracanã, às 17h (de Brasília), na partida diante do Boca Juniors, mas acompanhará com os netos, de casa.

“A campanha é muito boa, muito boa mesmo. Estou acompanhando. Tenho o maior interesse. Devido à minha saúde, que está meio complicada, não estou saindo muito de casa. Fiquei internado por uns quatro, cinco dias… Não estou ansioso, estou com uma expectativa positiva. Sou muito ligado com o torcedor. Estou torcendo muito para que a gente fique com esse título.”, disse, em entrevista ao portal “Ge”.

Carlos Alberto Parreira é um dos maiores nomes da história do Fluminense  – Marcelo Gonçalves/FFC

“O Fluminense chegou a um ponto em que tem que se preocupar consigo mesmo. O time é bom, está com moral, tem que chegar e jogar para ganhar. Tem que ser Fluminense do início ao fim.”, completou.

Elogios a Fernando Diniz

Durante a entrevista, Parreira também elogiou o trabalho de Fernando Diniz e revelou o desejo de vê-lo no hall dos maiores treinadores da história do Tricolor. Dessa forma, entre os grandes nomes estão, além do tetracampeão com a Seleção Brasileira, Abel Braga, Zezé Moreira, Renato Gaúcho e Muricy Ramalho.

“Desejo muita sorte ao Diniz. Gosto muito dele. Acho um profissional muito competente. Torço para que dê tudo certo. O Diniz é um técnico ainda jovem, está tendo um começo de carreira maravilhosa. Já está na seleção brasileira, tem feito trabalhos muitos bons na carreira. Acho que o Fluminense está muito bem servido.”, ressaltou.

“Há um tempo, saiu uma pesquisa sobre o maior técnico da história do Fluminense e eu fui eleito. Esse relacionamento vem de muito tempo. De dedicação, de conquistas, fico muito feliz. Tenho essa identificação com a torcida tricolor. O Fluminense é muito grande, né? Em 1999, o Horta falou que só eu poderia tirar o clube daquela situação. Foi como se estivesse dirigindo a seleção brasileira. E também pela gratidão aos torcedores. Me deram apoio a todos os momentos”, concluiu.

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