Patrick voltou a atuar com a camisa do Santos – Fotos: Raul Baretta/Santos

O meia Patrick voltou a atuar com a camisa do Santos, durante o empate em 1 a 1 com o CRB, no estádio Rei Pelé, neste domingo (28), pela 18ª rodada da Série B do Brasileirão. O jogador  entrou na reta final da partida e pouco conseguiu fazer. Contudo, mesmo voltando a ser uma opção para Fábio Carille, ele segue com o futuro indefinido na Vila Belmiro.

Patrick ficou fora da lista de relacionados contra Chapecoense, Ceará e Ituano, e voltou a figurar na lista contra o Vila Nova, mas não saiu do banco. Já contra o CRB atuou por pouco mais de 20 minutos, não finalizou, tendo trocado oito passes, dois deles incompletos. Contudo, a estatística que mais chama a atenção é que ele não conseguiu completar uma partida com a camisa do Peixe. Sua partida mais duradoura foi contra a Ponte Preta, quando atuou por 50 minutos.

Para efeito de comparação, no começo da Série B, ele chegou a emplacar uma sequência de cinco partidas. Contudo, as más atuações fez com que os minutos diminuíssem. Marcelo Teixeira, presidente do Santos, cogitou vender o atleta ainda nesta janela de transferência se não melhorasse sua performance.

O que fez Patrick entrar na lista de transferência do Santos

Os motivos de Patrick estar próximo de uma saída é baseada em três fatores. O primeiro é o custo. Ao contrário de outros jogadores que chegaram livres de contrato ou com valor baixo, o Peixe desembolsou uma boa quantia para ter o jogador. O meia  foi primeiro emprestado pelo Atlético-MG até o fim do ano, para depois ser obrigatoriamente comprado. O Santos vai pagar 12 parcelas de R$ 430 mil pelo atleta a partir de janeiro de 2025. Contudo, o clube considera um problema o reforço custar tanto e não render o esperado.

Além disso tem a questão física. Patrick está abaixo nessa questão em relação aos demais jogadores do elenco. Ele não mostra que pode jogar os 90 minutos, segundo a comissão técnica e também não está brigando por uma vaga no time titular.

Por fim, o meia também não se encaixa no esquema tático de Fábio Carille. Patrick gosta de atuar aberto pela esquerda, mas não é veloz assim como Guilherme, titular da posição. Existe uma expectativa que ele possa performar melhor, de acordo com a diretoria do Peixe.

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