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Esportes da Sorte argumenta que houve um erro e cumpriu todas as exigências impostas pelo Ministério da Fazenda - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Na última terça-feira (08/10), o Ministério da Fazenda divulgou uma atualização sobre as empresas autorizadas a operar no Brasil, especificamente no setor de apostas esportivas. A Secretaria de Prêmios e Apostas do ministério concedeu a aprovação a 96 organizações, que, somadas, representam 213 marcas de apostas, aptas a atuar em todo o território nacional. No entanto, no nível estadual, apenas 18 empresas receberam autorização.

Uma das empresas que se destaca nesse contexto é a Esportes da Sorte, que está registrada na lista estadual e pode operar no Rio de Janeiro. Essa liberação do Ministério da Fazenda traz alívio para a companhia, especialmente em relação ao patrocínio de clubes de futebol brasileiros, garantindo continuidade até o final do ano.

A Esportes da Sorte patrocina importantes equipes da Primeira Divisão, como Bahia, Corinthians e Athletico, exibindo sua marca em posições de destaque nas camisas. Além disso, a empresa mantém uma parceria com o Grêmio, onde sua logo aparece na região do peito do uniforme, e também colabora com o Ceará, que atualmente participa da Série B do Campeonato Brasileiro.

Essa atualização é crucial para o cenário das apostas esportivas no Brasil, oferecendo maior segurança e visibilidade às marcas envolvidas e assegurando um futuro promissor para o setor.

Negociação com o Ministério da Fazenda

Se a empresa não tivesse sucesso em se tornar apta, teria que interromper a relação com estes clubes. Consequentemente, não iria mais exibir a sua marca na camisa dos clubes. Aliás, por conta desta situação, o Athletico chegou a tirar a logomarca da Esportes da Sorte de seu uniforme como uma medida de prevenção. A Esportes da Sorte acreditava que houve um erro formal e buscou contato com a Secretaria de Prêmios e Apostas, do Ministério da Fazenda, para a correção deste cenário, o qual foi anunciado no dia primeiro de outubro. Afinal, argumentava que cumpriu todos os requisitos impostos pela portaria do ministério. Desta forma, aguardava que haja uma atualização e fosse incluída na lista de casa de apostas com liberação para operar. Mas, segundo o ‘UOL, a Esportes da Sorte não adotou medidas necessárias dentro do prazo estipulado pelo governo federal.

Casas de apostas também estiveram envolvidas em outra polêmica, durante uma investigação policial.

Atuação da Esportes da Sorte no futebol brasileiro

Os contratos da ‘Esportes da Sorte’ com seus respectivos clubes totalizam R$ 522 milhões – considerando valores absolutos e tempo de vigência completo. Além disso, a casa de apostas ainda patrocina o time feminino do Palmeiras, o ABC, o Náutico e o Santa Cruz. O contrato mais caro pertence ao Corinthians: no valor de R$ 309 milhões até o final de 2026. Ou seja, R$ 103 milhões por ano. O vínculo da ‘Esporte da Sorte’ com o Grêmio aparece na sequência, com custo total de R$ 60 milhões até 2026 – R$ 3 milhões a mais que o acordo com o Bahia. O vínculo entre Esportes da Sorte e Corinthians só perde em valores para o patrocínio do Flamengo com a PixBet. Isso porque o contrato master com a empresa pode render R$ 470 milhões aos cofres do Rubro-Negro até 2027.

Contratos da Esportes da Sorte

– Corinthians: Contrato de R$ 309 milhões até o final de 2026 — R$ 103 milhões por ano
– Grêmio (peito) — R$ 60 milhões até 2026 — 20 milhões por ano
– Bahia: R$ 57 milhões até o final de 2025 — 19 milhões por ano
– Athletico-PR: R$ 50 milhões 2026 — R$ 17 milhões por ano
– Ceará: R$ 46 milhões até 2027 — R$ 17 milhões por ano

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