O ex-goleiro Wendell morreu nesta segunda-feira (23) aos 74 anos. Com passagens marcantes por Botafogo, Fluminense e pela Seleção Brasileira, Wendell é cotado como um dos maiores da posição. E ainda se tornou um requisitado treinador de goleiros, trabalhando em três Copas: 1994 (foi tetra), 1998 e 2006.
Em entrevista ao Jogada10, o ex-goleiro Paulo Sérgio, com passagens por Fluminense, Botafogo, Vasco e Seleção Brasileira, disse que Wendell é referência na posição.
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“O Wendell foi um grande goleiro. Apesar de ser um pouco mais novo, acompanhei bastante a trajetória dele tanto pelo Botafogo quanto pelo Fluminense. Nós nos enfrentamos várias vezes, sempre com um carinho mútuo muito grande. Eu o apreciava bastante por sua tranquilidade e postura no gol. Sem dúvida é uma perda muito grande para o futebol”, disse Paulo Sérgio.
“As qualidades do Wendell são inúmeras. Ele tinha uma ótima colocação, não era espalhafatoso. Fazia as defesas sempre com muita tranquilidade. Era um jogador que tinha muito respeito perante a sua defesa e também dos adversários. Todos confiavam muito nele. Convivência com Wendell sempre foi muito legal. Todas às vezes que nos encontramos, ele me dava diversos conselhos”, completou.
Com brilhantes atuações com a camisa do Botafogo, Wendell chegou à Seleção Brasileira e era cogitado como o dono da posição na Copa do Mundo de 1974. No entanto, uma lesão no joelho o impossibilitou de disputar a competição (Emerson Leão foi o titular).
“Eu o acompanhei bastante em 1974, na época da Copa do Mundo. Wendell seria titular daquela Seleção, com certeza, mas ele teve aquele problema no joelho e teve que ser cortado”, concluiu Paulo Sérgio.
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