O atacante Cristian Pavón, que estava no Los Angeles Galaxy (EUA) e retornou ao Boca Juniors (ARG), foi acusado de abuso sexual por uma jovem argentina. Segundo Marisol Doyle, o crime teria acontecido em 1º de novembro de 2019, durante uma festa organizada por amigos do jogador, em Villa La Bolsa, próximo à cidade de Córdoba.

“Passei por um calvário e quero explicar à sociedade que se demorei este tempo todo para denunciar foi porque estava em reabilitação. Entrei em depressão depois de uma situação vivida numa festa em que Cristian Pavón também esteve”, explicou Marisol Doyle ao cana de TV ‘Telefe’.

Cristian Pavón - Divulgação- Boca Juniors
O atacante Cristian Pavón retornou ao Boca após empréstimo ao Los Angeles Galaxy – Divulgação/Boca Juniors

Ainda segundo a jovem, ela foi a uma festa com um amigo em comum de Pavón e lhe ofereceram um cigarro de maconha que aceitou, mas ela se sentiu mal e foi ao banheiro. Teria sido neste momento que o abuso teria ocorrido, segundo ela.

“Ele (Pavón) forçou a porta, entrou no banheiro, onde ocorreu o abuso. Logo depois, ele se retirou como se nada tivesse acontecido e me deixou atirada no chão do banheiro. Ele me empurrou para abusar de mim. Seus amigos tiveram relações consentidas com outras mulheres. Não quero dinheiro nem fama. Eu o quero na prisão. Vou até acabar esse calvário”, prosseguiu.

Caso na Justiça

Na época da festa, Pavón já defendia o Los Angeles Galaxy e estava de férias na Argentina. Segundo Marisol Doyle, a festa tinha presença de garotas de programa.

“Por ser bem recebida, presumi que seria uma festa normal e tranquila. Mas deparei-me com uma situação totalmente diferente. Uma cabana iluminada com poucas luzes, onde ocorreram eventos que não são normais para mim. Sou torcedora do Boca e admirava Pavón. Nunca acreditei que aconteceria o que aconteceu”, completa.

O caso está na Justiça de Córdoba e as investigações retornarão no dia 16, quando acabam as férias de fim de ano na Argentina. Pavón também entrou com uma ação contra Marisol, a acusando de extorsão e denúncia falsa. Segundo seus advogados, o jogador “se apresentou espontaneamente e se colocou à disposição da investigação para provar sua inocência”.

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