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Payet dá entrevista impactante e faz declarações ao Vasco e à torcida

O craque Dimitri Payet foi fundamental para o Vasco na classificação heroica diante do Água Santa, na última quinta (7), pela Copa do Brasil. E, em entrevista ao jornal francês L’Equipe, publicada nesta sexta (8), o jogador deu fortíssimas declarações.

Em uma das frases mais impactantes da conversa, Payet confessou que estaria ‘morrendo lentamente’ se não fosse a paixão da torcida vascaína. Segundo ele, a atmosfera proporcionada pelos cruz-maltinos foi o principal motivo de ter vindo para o Brasil.

Payet quase marcou pelo Vasco contra o Água Santa – Foto: Leandro Amorim/Vasco

“Sempre escolhi meus clubes com base em seus estádios. Eles têm de estar cheios e tem de haver uma atmosfera. Isso é o mais importante. Eu precisava dessa paixão. Se eu não tivesse isso, teria morrido lentamente. Adoro quando os torcedores são exigentes. A relação que eu tinha com a torcida do Marselha é a mesma no Vasco”, disse Payet.

O jogador, aliás, também lembrou de sua saída do Olympique de Marselha. Lá, o francês é ídolo, mas a diretoria não contava mais com o atleta, propondo, então, que ele se aposentasse para assumir algum cargo técnico no clube. Payet, porém, queria seguir jogando futebol.

“Para ser sincero, a ferida nunca vai cicatrizar (com o Marselha). O rompimento foi brutal e muito difícil para mim. Mas depois disso, você tem que viver com isso. Quando cheguei ao Brasil, eu estava no chão. Foi difícil. Na hora da coletiva de imprensa (anunciando sua saída do OM), estava tudo acabado. Na minha cabeça, eu não conseguia ver onde poderia me recuperar. Obrigado ao Vasco e aos torcedores que me ajudaram a me reerguer. Foi o amor deles que me salvou”, revelou.

Música especial

Outro assunto abordado foi a música que a torcida adotou: ‘Payet, Payet, Payet, Payet, ê, ê, ê, ê, ô ô ô ô ô…’. A versão adaptada de “Prefixo de verão”, da Bamdamel, já chegou à França e o jogador explicou, então, a sensação de ouvi-la nos estádios.

“Eles a cantaram nos primeiros dias, mas é verdade que a estamos ouvindo cada vez mais. Isso é um bom sinal, é emocionante. Não há nada mais bonito do que ouvir um canto cantando em sua homenagem e é ótimo para sua confiança e seu moral”, disse.

Veja outros tópicos da entrevista do craque do Vasco

Maracanã

“Adorei o Maracanã, por sua história e por sua aparência. Gosto de São Januário também, é um verdadeiro caldeirão. Me lembra o do West Ham, onde ninguém vinha ganhar na nossa casa. Se a nossa torcida é assim quando estamos brigando para subir, não consigo imaginar se estivermos disputando uma final de Copa do Brasil. Deve ser uma loucura.”

Atuação contra a Portuguesa

“Quando minha esposa (que estava na arquibancada) ouve o estádio cantando meu nome e vê tudo o que estou construindo aqui, isso reforça nossa escolha. Se eu estivesse infeliz e não jogasse, todos nós perderíamos. Agora ela vê eu me divertindo, dando prazer às pessoas, e percebe que os sacrifícios valem a pena afinal.”

Roberto Dinamite, maior ídolo do Vasco

“Sim, eu sinto isso (pressão), e é agradável. A pressão é alta, e é também por isso que vim para cá. É o que eu amo. Eu vivo para isso. É uma forma de pressão sentir o amor e as expectativas de milhares de torcedores. Eles esperam que você seja decisivo. Isso é ainda mais verdadeiro quando você está vestindo a camisa 10 usada por Roberto Dinamite. A família dele aprovou minha chegada e não havia como decepcioná-los.”

Jogar as Olimpíadas pela França?

“Há apenas três lugares (para jogadores acima de 23 anos). Estou à disposição da França. Sei como é jogar uma Eurocopa em meu país e foi extraordinário. Mas não sei como é jogar nas Olimpíadas. Como francês, eu adoraria ter uma experiência como essa. Estou à disposição da equipe francesa, seja ela quem for. Há um técnico (Thierry Henry) que fará suas escolhas, então estou bem com isso.”

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Felipe Sbardella

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