Em seu primeiro ano no futebol brasileiro, Dimitri Payet está encantando pela forma como o torcedor ama o Vasco. Nesta segunda-feira (4), o meia falou sobre a relação dos vascaínos com o clube. Assim, exaltou, também, a forma como eles o abraçaram mesmo sem ter ganhado nada ainda. Pelo contrário, a equipe luta para não cair até a última rodada do Brasileirão, em jogo contra o Red Bull Bragantino.
“Era o que eu precisava. Depois de sair do Olympique de Marselha, não sei se eu teria me recuperado. Mas o amor que recebi aqui rapidamente trouxe um alívio para o meu coração, me levantou. É a primeira vez que recebo amor sem ter feito algo para consegui-lo. É curioso, mas ao mesmo tempo é incrível”, disse Payet ao canal francês “Téléfoot”.
O francês, que está há três meses e meio em São Januário, disse que jamais poderia imaginar encontrar uma torcida tão enlouquecida ou até mais do que a do Olympique.
“Nunca pensei que poderia encontrar (uma torcida) mais fanática que a do Olympique de Marselha. Lá é uma loucura, mas acho que aqui é ainda “pior”, completou.
Desde que chegou ao Vasco, Payet já disputou 16 jogos. Neste período, marcou dois gols e distribuiu uma assistência. Apesar dos números, o meia encantou o torcedor cruz-maltino, que trata o francês com muito carinho, principalmente em São Januário.
“Se eu falasse para o garotinho que nasceu em La Réunion há 36 anos que hoje ele teria feito tudo o que fez na carreira, em Marselha, e que ele jogaria no Brasil, acho que pensariam que eu era louco. Quando eu escutei “Vasco”, “Brasil”, “terra do futebol”, me pareceu a escolha ideal”, afirmou Payet.
A bola rola para Vasco x Red Bull Bragantino às 21h30 desta quarta, em São Januário. Em caso de vitória, se livra da queda para a Série B. Se tropeçar, precisa que o Bahia não derrote o Atlético-MG. Payet corre por fora e talvez não seja titular, mas é certo que entrará no segundo tempo, como vem fazendo o técnico Ramón Díaz.
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