Eleito como presidente do Vasco em novembro, o ex-jogador Pedrinho enfim tomou posse no Vasco. Nesta segunda-feira, em evento realizado na Sede Náutica da Lagoa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o agora dirigente foi empossado para um mandato de três anos, até o fim de 2026.

Nas eleições, Pedrinho, da chapa “Sempre Vasco”, venceu o candidato Leven Siano, da chapa “Somamos”. O ex-jogador teve 3.372 votos, contra 1.844 do adversário no pleito.

Pedrinho substitui Jorge Salgado na presidência do Vasco – Foto: Dikran Sahagian/Vasco da Gama

“Quero agradecer a todos aqui presentes. Uma atitude minha e do Leven que quero ressaltar é que esse é o Vasco que busco, de mais união. Eu não sou maior do que o Vasco, o Leven também não é, e ninguém é maior do que o Vasco. Nosso objetivo maior é o Vasco. Eu nunca entendi sobre briga política e acho que a torcida do Vasco não aguenta mais isso. Acho que minha entrada representa isso. Que a oposição fiscalize, cobre, mas também ajude por um Vasco melhor”, discursou Pedrinho.

Revelado pelo Vasco, Pedrinho conquistou seis títulos pelo Cruz-Maltino: Libertadores (1998), Brasileirão (1997 e 2000), Mercosul (2000), Rio-São Paulo (1999) e Carioca (1998). Junto do ex-jogador, outras três pessoas tomam posse: Paulo Salomão (Primeiro VP Geral), Renato Brito (Segundo VP Geral) e Alan Belaciano (Presidente da Assembleia Geral).

Diálogo com a SAF

O futebol do Vasco, desde 2022, é de controle majoritário da empresa 777 Partners, dos Estados Unidos. O grupo controla 70% do esporte, enquanto o associativo, o qual Pedrinho será responsável, detém os 30% restantes. O novo presidente cruz-maltino, antes de tomar posse, falou que estará sempre aberto ao diálogo com a SAF.

“É muita honra estar representando milhares de torcedores nessa nova função. Em relação à SAF, sempre vamos tentar o diálogo. Mas como eu digo, meu trabalho é em prol do Vasco, eu sou Vasco. O diálogo é sempre aberto, é sempre prazeroso falar de futebol e contribuir. Desde que fui empossado eu me coloquei à disposição para isso, sempre partiu de mim para que isso acontecesse até o momento. Quem tem 30%, pode ser minoritário, tem que ser ouvido, a intenção é sempre de ajudar e colaborar. Eu tenho direitos e deveres em relação ao associativo, que é fiscalizar, cobrar e lutar pelo clube e pelo torcedor, é para isso que eu vim e me preparei. O diálogo vai ser a primeira opção para que as coisas funcionem. Eu torço para o Vasco, então é para o Vasco que vou trabalhar”, declarou.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários