A preocupação do Botafogo para o duelo contra o Peñarol, pela semifinal da Libertadores, era com os jogadores com dois cartões amarelos. Um deles era o zagueiro Alexsander Barboza, que foi chamado por Artur Jorge após expulsão de Mateo Ponte. Ele entrou em campo no segundo tempo e admitiu que sentiu medo.
“Quando o Arthur me chamou eu fiquei com muito medo. Eu queria entrar, ajudar meus colegas, meu time, mas também tinha medo de tomar um amarelo e perder a final. Tratei de jogar com calma, e acho que o terceiro gol deles, olhando a jogada de novo, eu modero a minha velocidade e meu ímpeto para chegar na bola, e o jogador encontra um espaço para colocar a bola por cima. Eu acredito que, se eu não tivesse dois amarelos, essa jogada seria outro contra-ataque para gente”, analisou Barboza.
Além de Barboza, a lista tinha o goleiro John, único a iniciar o jogo de volta, Gregore, Igor Jesus e Luiz Henrique. No fim, todos estarão à disposição para a final contra o Atlético-MG, dia 30 de novembro, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
Barboza destaca sonho do Botafogo
O Botafogo não terá na final apenas o uruguaio Mateo Ponte, que é reserva de Vitinho. Agora, o time, aliás, vai se preparar para chegar à final nas melhores condições.
“É um sonho para nós, para a torcida também, para todo mundo que está no Botafogo, é um sonho. Agora, temos que ganhar a final, se Deus quiser. Vamos trabalhar nesse momento para esse jogo e para que essa taça seja nossa”, afirmou Barboza.
Antes da decisão da Libertadores, o Botafogo, afinal, vira a chave para o Brasileirão. Líder com três pontos a mais do que o Palmeiras, segundo colocado, a equipe alvinegra faz o clássico contra o Vasco, terça-feira que vem, no Estádio Nilton Santos, pela 32ª rodada.
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