Recuperado de lesão no tornozelo direito, Gabriel Pirani vem ganhando oportunidades com o técnico Fábio Carille. O seu retorno aos jogos do Santos foi no dia 7/11, contra o Palmeiras, saindo do banco de reservas. Já nas últimas rodadas, contra Red Bull Bragantino e Atlético-GO, Pirani iniciou a partida na equipe titular. Promessa do Peixe, o meia de 19 anos já chama a atenção de clubes da Europa. Mas nem tudo foram flores.

Gabriel Pirani jogando pelo Santos – Ivan Storti / Santos FC

Embora já esteja recuperado da lesão, Pirani declarou, em entrevista ao Podcast Alvinegras da Vila, que mensagens de torcedores do Santos afirmando que o mesmo fazia “corpo mole” o deixava incomodado. Além disso, o meia comentou como foi lidar com este período, fora de quatro jogos do Santos:

“Foi um dos piores momentos que eu tive. Eu nunca havia lesionado, na base poucas vezes e no profissional nunca. É muito ruim, a gente quer ajudar, parece que é fácil só olhar, é complicado. Torcemos, mas não podemos estar no campo para ajudar. Eu aproveitei esse momento para me cuidar bastante, principalmente mentalmente. A gente sofre, queremos jogar, lemos às vezes que estamos fazendo corpo mole, o que não acontece. Tentei diversas vezes ir para o campo, mas não dava por conta da dor. Eu estava sempre no vestiário para apoiar.”

Assim como de costume para todo Menino da Vila, Pirani declarou nervosismo em sua primeira partida no profissional com a presença do público no Alçapão, contra o Grêmio no dia 10/10. No entanto, a emoção toma conta do menino em um momento que ficará para sempre marcado na cabeça do jogador.

“Foi mais um sonho né. Confesso que a gente fica um pouco nervoso, né? Nunca sabemos como é, tive poucas experiências assim. Na base o maior público que eu tive foram duas mil, três mil pessoas. No profissional é diferente, pressão da torcida. Para mim foi muito bom, nunca tinha vivido isso. Fico muito feliz e quero desfrutar muito isso.”

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